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Um dia após ter o título de cidadania questionado por deputados da oposição, a primeira-dama do Estado, Pâmela Bório, desabafou fazendo pesadas acusações contra parlamentares oposicionistas nas redes sociais nesta quarta-feira. Para começar, a jornalista chamou de covardes os deputados que argumentaram e votaram contra a propositura.
Criticou o deputado Anísio Maia (PT), defensor do título de cidadania ao ex-ministro José Dirceu, condenado pelo Supremo Tribunal Federal no caso do Mensalão, alfinetou Toinho do Sopão (PEN) retratado como quem pratica “assistencialismo vicioso com fins políticos", ironizou as figuras “santas” como Frei Anastácio (PT), disse não ter “comentários” para classificar Janduhy Carneiro (PEN) e chamou Gervásio Filho (PMDB), Caio Roberto (PR) e Olenka Maranhão (PMDB) de representantes das oligarquias, do clientelismo e do mandonismo.
Mas foi a deputada Daniella Ribeiro (PP) o maior alvo da artilharia da primeira-dama.
“Dizer que é irônico uma senhora como Daniela Ribeiro (PP), que sempre viveu à custa do dinheiro do povo, seja como política ou como filha de políticos, vir falar sobre gastos do governo. Como a deputada também é mestre em distorções de postagens, poderia nos esclarecer sobre uso de verba social para tratamento de saúde da irmãzinha ‘carente’, ou poderia nos contar os feitos do seu digníssimo avô… Como mulher, me sinto envergonhada em ter como representante este retrato da aristocracia retrógrada”, cravou.
Confira a postagem na íntegra feita no começo da manhã desta quarta-feira no Instagram:
Fiquei alegre e comovida com a notícia de que em breve me tornarei cidadã paraibana. Por ampla maioria dos votos, ontem a honraria foi aprovada na Assembléia do estado. Outro motivo do meu contentamento foi saber os motivos que levaram a esta homenagem e também, pasmem, as alegações da meia dúzia de opositores que, nas minhas costas, fizeram uso da tribuna para me denegrir pensando que, desta forma, iriam ocultar a verdade sobre quem sou, sobre minha história e trabalho. Também é notório sobre quem não sou. Eu não covarde como eles e por isso preferiria dizer olho-a-olho. Dizer sobre o alívio de não ser equiparada ao ex-ministro José Dirceu, já que divergi das condições para ser homenageada por Anísio Maia (PT), defensor do título ao condenado no mensalão. Dizer que Toinho do Sopão (PTN), quem sempre praticou assistencialismo vicioso com fins políticos, deu um tiro no pé ao falar da reforma da Casa do Artesão, obra parte da minha atuação. Dizer que me satisfaço em incomodar figuras “santas” como o Frei Anastácio (PT) e Janduhy Carneiro (PEN) – sem comentários. Ou representantes das oligarquias, do clientelismo e do mandonismo, como Gervásio Filho (PMDB), filho do ex-deputado Gervásio Maia, Caio Roberto (PR), filho do ex-senador Wellington Roberto, e Olenka Maranhão (PMDB), sobrinha do “ex-quase-tudo” José Maranhão. Dizer que é irônico uma senhora como Daniela Ribeiro (PP), que sempre viveu à custa do dinheiro do povo, seja como política ou como filha de políticos, vir falar sobre gastos do governo. Como a deputada também é mestre em distorções de postagens, poderia nos esclarecer sobre uso de verba social para tratamento de saúde da irmãzinha “carente”, ou poderia nos contar os feitos do seu digníssimo avô… Como mulher, me sinto envergonhada em ter como representante este retrato da aristocracia retrógrada.

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