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DESRATIZAÇÃO

Principais praias de JP recebem força-tarefa para exterminar ratos

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publicado em 21/10/2013 ás 16h00

 Nesta terça-feira (22), a Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa (SMS), por meio da Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses (Gvaz), realiza uma desratização nas praias de Tambaú e Cabo Branco. A ação, que objetiva combater a leptospirose, começa às 6h, e contará com uma estrutura montada no Busto de Tamandaré, com mostruário de educação ambiental e exposição de cães e gatos para adoção.

A ação será dividida em dois horários. No primeiro, das 6h às 8h, os agentes ambientais farão uma varredura no espaço delimitado entre o Busto e o final da praia de Cabo Branco. À tarde, das 15h30 às 17h30, as equipes percorrem o lado oposto, do Busto ao Hotel Tambaú. “Para a desratização, vamos procurar tocas e identificar locais com oferta de alimentos. Enquanto espalhamos os raticidas, faremos também a antirratização, que é orientar as pessoas sobre como evitar a proliferação dos ratos”, diz o gerente da Gvaz, Nilton Guedes.

Segundo ele, é necessário que comerciantes e moradores fiquem atentos aos quatro “as” que atraem os ratos: alimento, abrigo, água e acesso. Ao evitá-los, a população está tomando uma medida antirratização, garante Nilton Guedes. “Evitar a proliferação de ratos é mais fácil, barato e higiênico do que combater a população de roedores que já instalada”, alerta.

A desratização será realizada em toda a extensão da praia, da arrebentação aos muros das residências à beira-mar.

Outras praias – A ação de desratização não se limitará às praias de Tambaú e Cabo Branco. Na próxima quinta-feira (24), a mesma ação será realizada na orla de Manaíra e do Bessa, também a partir das 6h. No primeiro horário, as equipes percorrerão o espaço entre o final da Avenida João Maurício (altura do Mag Shopping), onde serão montadas as tendas, e o Largo da Gameleira; no segundo, partem das tendas em direção ao Bessa.

Em paralelo, a Gvaz segue com equipes em locais propícios a alagamentos, como as comunidades da Citex e dos Ipês e a Beira da Linha, em Mandacaru. “Prevenir é sempre melhor que remediar. Se as pessoas não querem que suas casas sejam invadidas por ratos, elas devem cuidar, também, do seu entorno”, diz o apoiador da Equipe de Roedores da Gvaz, João Batista.

Leptospirose – A bactéria leptospira está presente na urina do rato e pode atingir os rins, o fígado e a musculatura da pessoa infectada. A contaminação no homem se dá através da pele – principalmente quando existe alguma lesão – ou de mucosas. Os roedores domésticos mais comuns, que levam a leptospirose ao homem, são o rato de telhado (ou de forro), a ratazana (ou gabiru, encontrado em praias ou esgotos) e o camundongo (ou catita).

Por dia, os ratos bebem de 15 a 30 mililitros de água e consomem 20 a 30 gramas de alimento – que pode ser lixo orgânico, cereais, raízes e carne. Devido ao hábito noturno, a população deve remover diariamente o lixo e deixá-lo indisponível no período da noite, para evitar visitas desses roedores ao local. “A presença de ratos é certa onde há comida fácil, água e entulhos”, acrescentou João Batista.

MaisPB com SecomJP

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