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Funcionário da Record denuncia Geraldo Luís por suposta humilhação

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publicado em 26/09/2018 às 10h22
atualizado em 26/09/2018 às 07h23

O funcionário da RecordTV, Ismael Oliveira Silva, de 47 anos, que trabalha como motorista da emissora, acabou denunciando Geraldo Luís à Polícia Civil de São Paulo, onde o acusa de humilhá-lo durante o seu horário de trabalho.

De acordo com informações do jornalista Daniel Castro, do site ‘Notícias da TV’, o funcionário registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.) via internet, alegando que as afrontas por parte do apresentador “são recorrentes”, o que deixou Silva vir a ter uma “crise nervosa com choro”.

O empregado foi convocado a comparecer ao 8º Distrito Policial, localizado na Mooca (zona leste de SP), em até seis meses a fim de apresentar uma queixa-crime contra Geraldo, que poderá ser enquadrado no crime de assédio moral, caso o inquérito policial seja, de fato, aberto.

Ainda segundo a publicação, Ismael chegou a relatar em seu B.O. que, no dia 23 de agosto, Geraldo se recusou a entrar no mesmo veículo que ele ao perceber que o mesmo era o motorista escalado para ir pegá-lo em uma gravação. “Essa atitude é recorrente, inclusive com outras vítimas. No meu caso, ele já praticou algumas vezes, a ponto de, em uma delas, depois que ele desceu [do carro], eu tive uma crise nervosa com choro”, contou o motorista em seu registro.

Além disso, outros colegas de Ismael chegaram ainda a revelar que essas atitudes por parte de Geraldo acontecem desde os tempos de ‘Balanço Geral’, há exatamente 10 anos.

Por outro lado, a RecordTV declarou que o motorista reclamou internamente à direção da casa acerca do comportamento de Geraldo Luís para com ele, mas que nenhum outro funcionário confirmou a versão dada por Ismael referente ao apresentador. A única confirmação, segundo a emissora, foi o fato de Geraldo ter se recusado a entrar no mesmo veículo conduzido por Ismael. Entretanto, não houve ofensas por parte do apresentador. O que aconteceu foi um simples “desentendimento, sem desrespeito”.

Diante disso, a emissora do bispo Edir Macedo ainda alegou que o caso está encerrado e que Geraldo “teria se comprometido a respeitar motoristas e quaisquer outros funcionários subalternos da casa”.

MSN

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