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A reclamação do motorista Luiz

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publicado em 31/08/2018 às 17h10

O nome completo do motorista é Luiz Câmara, de João Pessoa, e sua reclamação foi publicada no “Espaço do Leitor” do Jornal Correio da Paraíba, edição da sexta feira, dia 31 de agosto. Não indicou, porém, o segmento em que profissionalmente atua.

Nessa reclamação o motorista Luiz chama a atenção de que “com o trânsito cada vez pior, é de assustar a falta de ideias, planejamento e projetos para melhorar o fluxo dos carros na cidade”. E aponta também o quanto isto prejudica o transporte coletivo.

E nesta na mesma sexta feira, 31 de agosto, após (ainda em nossa residência) lermos a reclamação do motorista Luiz, deslocamo-nos desde o bairro do Bessa até ao centro de João Pessoa, utilizando, nesse percurso, também, a BR-230, trecho sede da AMEM / Hospital de Traumas. Neste trecho, pelas 8h da manhã, no sentido Cabedelo/João Pessoa, centenas de veículos praticamente parados… e, entre eles, ônibus do transporte coletivo.

O que teria havido para provocar tamanho congestionamento?!… Ocorrera algum acidente?!…

Nada! Nada acontecera. O problema era tão só do próprio trânsito, naquele horário praticamente parado em um dos trechos que tem um “retorno rodoviário”! Sem ninguém e – como expresso pelo motorista Luiz – sem um urgente “projeto para melhorar o fluxo dos carros”.

Esta reclamação publicada no Correio faz-nos integrar o coro puxado pelo motorista Luiz, entretanto desde já ressalvando sabermos que não faltam ideias e nem mesmo o pensar de projetos para a melhoria do trânsito em nossas cidades. Todos os órgão com atribuições para atuar nessa área – como DNIT, DER, DETRAN, SEMOBs – têm, sim, isoladamente, ideias e projetos. Pena, porém, que não se relacionem intensamente entre eles, porquanto esse problemão do congestionamento na BR-230, acima referido, que ocorre todo dia, não custa ser estudado e solucionado conjuntamente entre DNIT, SEMOB de João Pessoa e SEMOB de Cabedelo (podendo até igualmente envolver DER e DETRAN), vez que naquele percurso já mencionado, entre o Bessa e o centro da capital paraibana, passa-se por área urbana pessoense, por área urbana cabedelense e por uma via de jurisdição federal! Pena – repetimos – que os órgãos não atuem integradamente. Se se harmonizarem no planejamento, na elaboração e execução dos projetos, certamente atuarão bem mais eficientemente em favor do trânsito, do transporte coletivo… em favor da população.

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