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“Cariri de Aruiara”

Espedito de Mocinha lança livro de poesias

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publicado em 05/04/2018 às 13h54
atualizado em 05/04/2018 às 10h56

O artista popular de Monteiro, no Cariri paraibano, Espedito de Mocinha já criou mais de mil poesias, escritas com aquela letra charmosa de poeta setentão. Ele reuniu parte desta produção no primeiro livro, “Cariri de Aruiara”. O lançamento será na Casa Progresso, no centro da cidade, neste sábado (21). A partir das 16h, tarde de autógrafos e a partir das 19h, o lançamento do livro pelo selo Latus da Eduepb, com apoio do Sebrae e prefeitura de Monteiro.

Desde a juventude, o poeta escreve sobre tudo, natureza, pessoas, política e amor. Espedito não esconde a alegria de quem nunca desistiu de ver tudo publicado. Poesia e prosa deram as mãos em Cariri de Aruiara, a terra que é super valorizada por Espedito. O projeto de lançamento do livro iniciou com a Rota Cariri Cultural, criada pelo Sebrae, e será durante o Festival Zabé da Loca, realizado pelo município na sexta-feira (20) e no sábado (21).

O amor pelo lugar onde Espedito nasceu está por todo o livro e ressalta o homem da natureza, das conversas filosóficas com os amigos também poetas. “Nasci nesse pé de serra/ Tenho orgulho de dizer/ Criei-me aqui, vivo aqui/ Aqui eu quero morrer/ Muito bom findar a vida/ Onde se começa a viver”. Esta e dezenas de outras poesias estão no livro de 125 páginas, que tem o prefácio do amigo do poeta, Assis Martins.

Espedito fala desta obra como seu primeiro filho literário. Teve que superar dificuldades físicas e financeiras, mas o poeta não desistiu. Ele conseguiu o apoio do Sebrae na cidade, da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) através da Eduepb e da prefeitura municipal. O poeta convida a todos a participarem deste momento feliz de sua vida e carreira.

Nome – Como Espedito de Mocinha é geográfico e tudo que ele escreve tem a ver ou é no Cariri, ele resolveu homenagear os primeiros habitantes do território. Ele chegou a conhecer os índios Cariris, que viviam numa pequena tribo chamada Aruiara, junção do nome do chefe Aru e Iara sua esposa. Eles se abrigavam nas locas do Assentamento Santa Catarina e sempre despertaram sua inspiração. O nome do livro é composto pelo lugar (Cariri) e pelos povos indígenas (Aruiara). A fazenda Santa Catarina de Monteiro é o local onde o poeta nasceu e viveu e mora grande parte de sua vida.

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