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NA GRÉCIA

Atuação de bancos de Alemanha, França e Holanda agravou crise

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publicado em 01/02/2014 às 17h36

 Bancos de Alemanha, França e Holanda não cumpriram as promessas de seus governos durante as negociações com o FMI (Fundo Monetário Internacional) para a definição do plano de empréstimos ao governo grego. De acordo com documentos obtidos pelo jornal El País, tal atitude gerou o agravamento da crise na Grécia.

Atas do FMI de 10 de maio de 2010 mostram uma série de divergências antes da criação da troika, grupo formado por Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI que estabelece as exigências aos países com dificuldades econômicas.

O Brasil foi um dos países que criticava o modelo de empréstimos desde o início, segundo a documentação. Ao lado do governo brasileiro também estavam Argentina, Austrália, Canadá, Rússia e China. Esses países argumentavam que a operação era de “imensos riscos” para a Grécia e até mesmo para o prestígio do FMI, o que foi reconhecido por membros da entidade.

Outro argumento usado pelo Brasil era o de que a iniciativa privada também deveria ser incluída no pacote de reestruturação da dívida, o que só aconteceu anos mais tarde.

No primeiro trimestre de 2010, bancos alemães, francês e holandeses tinham 122 bilhões de dólares da dívida da Grécia. Hoje em dia esse índice caiu 72%. A venda de tais ativos aprofundou ainda mais a crise no país helênico.

UOL 

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