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Primeiro ministro da Itália entrega renúncia ao presidente

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publicado em 14/02/2014 às 15h29

O primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, entregou sua renúncia ao presidente Giorgio Napolitano nesta sexta-feira (14), um dia após seu próprio partido, o Partido Democrático (PD), ter votado a favor de sua saída, abrindo caminho para a formação de um novo governo.

Letta apresentou uma "renúncia irrevogável", destacou um comunicado da presidência.

Napolitano aceitou a demissão e informou que começar imediatamente as consultas para formar um novo governo e completar o processo até sábado (15), segundo o gabinete do presidente.

Há grande expectativa de que o presidente, que tem o poder de nomear o premiê ou convocar eleições, peça ao rival de Letta e líder do PD, Marco Renzi, para formar um novo governo após consultas aos partidos no Parlamento.

Letta deve permanecer no cargo até que um novo governo seja indicado.

Letta chegou ao meio-dia à sede da presidência da República, o Palácio del Quirinale, onde permaneceu durante quase uma hora.

"Obrigado a todos os que me ajudaram a cada dia como se fosse o último", escreveu no Twitter pouco antes do encontro com Napolitano.

Letta, à frente de uma inédita coalizão de partidos de esquerda e de direita, anunciou na quinta-feira a intenção de apresentar a renúncia depois de ter sido derrotado por Renzi.

A crise termina com vários meses de luta fratricida entre Letta e Renzi, que retirou o apoio ao frágil governo de coalizão depois que a direção do PD respaldou a saída de Letta por 136 votos contra apenas 16.

A imprensa italiana manifestou preocupação com mais uma crise política do país, que tenta superar a crise econômica.

Esta é a terceira mudança de governo sem que o premier tenha o apoio das urnas.

O presidente Napolitano, o único com o poder de convocar novas eleições, segundo as leis de uma república parlamentar, descartou uma votação.

Caso seja nomeado chefe de Governo, Renzi enfrentará grandes problemas, tanto políticos quanto econômicos, incluindo uma gigantesca dívida pública e um desemprego que chega a quase 40% entre os jovens.

G1

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