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Conab cadastra extrativistas

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publicado em 24/10/2017 ás 08h22
atualizado em 24/10/2017 ás 09h30
(Foto ilustrativa/Sead)

Com o objetivo de ampliar o apoio concedido a extrativistas paraibanos, a Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) está promovendo uma campanha de divulgação e cadastramento de pequenos produtores de umbu.

A ação visa estimular o acesso à Política de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio), que oferece subvenção direta aos extrativistas quando os produtos são comercializados, no mercado, por um preço inferior ao mínimo fixado pelo governo federal.

Até sexta-feira (27), técnicos da Companhia visitarão diversas regiões do estado num verdadeiro mutirão para cadastramento de produtores de umbu. O registro prévio no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais, Público do PAA, Cooperativas, Associações e Demais Agentes (Sican) é obrigatório para obtenção do bônus da PGPM-Bio.

Os extrativistas podem acessar a Política individualmente ou organizados em associações/ cooperativas.

Nesta terça-feira (24), os técnicos estarão na Secretaria de Agricultura do município de Baraúna, onde atenderão os cadastramentos do próprio município e também de Picuí, Cuité, Nova Floresta e Frei Martinho.

Na quarta-feira, o atendimento será no Centro da Pastoral de Barra de Santa Rosa, para cadastramento dos extrativistas da própria cidade e também de interessados de Damião e Algodão de Jandaíra.

Já na quinta-feira (26), as atividades ocorrerão em duas localidades diferentes. Pela manhã, os cadastramentos serão feitos no Centro de Capacitação do município de Cubati e também atenderão os residentes de São Vicente, Sossêgo e Olivedo.

Durante a tarde, os técnicos da Conab se deslocarão para a Comunidade Canoa de Dentro, localizada na cidade de Pedra Lavrada – os cadastramentos serão feitos na capela da comunidade.

O trabalho conta com o apoio de técnicos da Emater-PB e das cooperativas Associação dos Fruticultores de Nova Floreta (Afrunof), Cooperativa Agroindustrial do Seridó e Curimataú Paraibano Ltda. (Coasc).

Além do umbu, a PGPM-Bio garante preço mínimo para outros 14 produtos da sociobiodiversidade. Na Paraíba, a política é muito acessada por produtores de mangaba.

No ano passado, 377 extrativistas indígenas receberam R$ 377,54 mil como complemento de renda pela venda de 521,5 mil quilos de mangaba a valores inferiores ao preço de referência da Conab.

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