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Vereadora de JP pede CPI do “Fio Preto”; Energisa se defende

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publicado em 14/02/2017 ás 12h15
atualizado em 14/02/2017 ás 12h47

A vereadora Raíssa Lacerda (PSD) anunciou nesta terça-feira (14) que vai apresentar requerimento para que seja instalada na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis irregularidades cometidas pela empresa Energisa Paraíba.

O pedido da vereadora ocorre após um acordo assinado pela Energisa com um pagamento de uma multa de quase R$ 1 milhão resultar no arquivamento de uma denúncia que ficou conhecida por “golpe do fio preto”, supostamente aplicado por funcionários da própria empresa para lesar consumidores e embolsar valores expressivos em multas.

O arquivamento do inquérito Civil nº.1359/2013 foi efetuado em setembro de 2016. Raíssa também afirmou que irá ingressar com uma Ação Civil Pública para garantir a investigação do caso.

“Levamos essa denúncia ao Procon, ao Ministério Público, esperando resultados em prol do consumidor, para que as pessoas fossem ressarcidas, até mesmo por danos morais. Uma pessoa quando é acusada de gato, até a polícia comparece ao local, é um constrangimento”, frisou a vereadora.

Empresa emite nota

Em nota, a Energisa informou que a conclusão da investigação do Ministério Público da Paraíba sobre o golpe do “fio preto” não identificou qualquer irregularidade.

“Posteriormente, a empresa firmou com o Ministério Público um Termo de Ajustamento de Conduta que visa unicamente o aprimoramento da comunicação ao consumidor, assegurando o direito à informação de forma mais adequada e clara de diferentes produtos e serviços”, diz a nota.

MaisPB

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