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família assassinada

Paraibano foi torturado até a morte na Espanha

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publicado em 21/09/2016 ás 13h50
atualizado em 21/09/2016 ás 16h53

Marcos Nogueira, o pai da família assassinada e esquartejada na Espanha, foi torturado até a morte, afirma um jornal local espanhol.

O jornal “Leon Noticias” informou ter conseguido informações com fontes da investigação sobre o resultado da autópsia da família brasileira que foi morta na localidade de Pioz. De acordo com a publicação, o corpo de Marcos apresenta mais de uma dezena de cortes pouco profundos, sinal de que ele teria sido torturado.

Já a mulher dele, Janaína Santos Américo, a filha de quatro anos e o filho de um ano do casal teriam sido mortos com cortes profundos, ainda segundo o jornal, citando a fonte da investigação.

Entenda o caso
Os corpos do casal e das duas crianças foram encontrados esquartejados no domingo (18), na casa onde eles moravam, a cerca de 60 km de Madri.Os investigadores calculam que os corpos se encontravam na casa há cerca de um mês. As autoridades foram alertadas por um vizinho “que percebeu o odor” procedente da residência, segundo a polícia. Segundo a imprensa espanhola, os corpos esquartejados foram achados em bolsas de plástico fechadas com uma fita adesiva.Os agentes não encontraram sinais de que os assassinos tenham forçado a entrada na casa da família. “A entrada não foi forçada, nem qualquer tipo de janela, porta, nada”, indicou o porta-voz da Guarda Civil. Vários vizinhos entrevistados indicaram que a família alugava a casa e que foram pouco vistos desde que se mudaram para lá no final de julho.”Temos a investigação sob segredo judicial e ainda não esclarecemos as causas. Parece que foi feito por profissionais”, acrescentou o porta-voz. Apesar do sigilo da investigação, as autoridades especulam sobre um possível ajuste de contas.

“O que está claro é que a forma com que os corpos foram achados indica uma intenção de não deixar pistas e depois se desfazer deles”, afirmou Jesús García, tenente-coronel e investigador da Guarda Civil. “Dá a impressão de que algo foi abortado em um determinado momento, porque não é lógico que os cadáveres ficassem ali, dentro de casa”, acrescentou.

G1
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