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DEPUTADO ANÍSIO MAIA

“Povo sofrerá com governo montado por quadrilha parlamentar”

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publicado em 04/05/2016 às 15h39
atualizado em 04/05/2016 às 12h42

“O Brasil precisa explicar ao mundo e a si mesmo como é que corruptos comprovados estão tirando da presidência uma mulher idônea contra qual não há nada, nem mesmo acusações, enquanto Cunha ainda é presidente da Câmara dos Deputados. Estamos prestes a presenciar um governo de achacadores, montado por uma quadrilha parlamentar e que vai atacar os direitos sociais”, disse na manhã desta quarta-feira, 04, o deputado Anísio Maia (PT).

Para o deputado, a proposta de ajuste do Programa Bolsa Família desmascara as reais intenções dos golpistas. “Afirmaram que não iriam mexer na Bolsa Família, mas a máscara caiu. Bastou Dilma anunciar um reajuste de acordo com a inflação do ano anterior, que a cúpula do PMDB se manifestou contrário, afirmando que isso seria apenas para desequilibrar as contas públicas”, afirmou o deputado

Anísio Maia afirma que para resolver uma crise econômica, o governo ilegítimo de Michel Temer agravará uma crise social. “Alguém acha que a FIESP se preocupará com a democratização dos investimentos e redução das desigualdades sociais? Alguém acredita que os bancos irão diminuir suas taxas de lucros depois de tanto empenho em colocar no Palácio do Planalto um presidente sem voto?” questionou.

Para Anísio “não há como esperar nada de bom de um governo do PMDB, dias terríveis estão chegando ao Brasil”. Para o petista, um eventual governo Temer terá três objetivos. Primeiro, submeter novamente o Brasil aos interesses dos Estados Unidos, inclusive entregando a Petrobrás. Segundo, diminuir as liberdades democráticas, criminalizando movimentos sociais e partidos de esquerda. E finalmente, reduzir a renda dos trabalhadores, diminuindo políticas sociais, alterando legislação trabalhista, reduzindo direitos e não reajustando salários e pensões.

“Porém, a luta apenas começou. Estaremos nas ruas e pronto para a luta política. Os golpistas não terão vida fácil.” concluiu.

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