João Pessoa, 05 de março de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Max Oliveira é graduando em Comunicação Social pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Tem passagens pelas principais emissoras de rádio de João Pessoa, onde atuou fazendo cobertura esportiva. Atualmente é comentarista e colunista do Mais PB.
Não vejo perigo do Campinense deixar passar batido a classificação para a proxima fase da Copa do Nordeste e do Campeonato Paraibano. Eu e a Paraíba sabemos disso. Ainda assim, seria bom acionar o piloto automático para que a nave rubronegra possa fazer um pouso tranquilo na próxima fase das duas competições.
Na verdade, o técnico Francisco Diá já vem utilizando esse recurso durante os jogos. Pegando como exemplo apenas as partidas mais importantes na atual temporada – os clássicos contra Treze e Botafogo no Paraibano, além das partidas da Copa do Nordeste – fica evidente que tal recurso vem funcionado bem.
Embora tenha passado por algumas turbulências – e isso acontece com as melhores aeronaves – as aterrissagens são seguras. O empate contra o Botafogo bem que poderia ter tido outro resultado, não fossem as várias chances desperdiçadas. Já contra o Treze, voo tranquilo e passaporte do Galo carimbado. Salgueiro, Imperatriz e ABC são apenas escalas, o destino final da viagem na Copa do Nordeste é mais adiante.
O comandante rubronegro sabe disso, por isso deve deixar o piloto automático acionado por mais tempo, até que venham as viagens mais complicadas. A tripulação, porém, saberá acalmar os passageiros quando os ventos mais fortes soprarem? Essa é a grande interrogação em cima do Campinense.
Impecável coletivamente, mas nada excepcional individualmente.
Talvez por isso que o piloto automático tenha funcionado tão bem até aqui.
* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB
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