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Terminal de combustíveis ficará em Cabedelo

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publicado em 02/03/2016 às 09h15

O terminal de distribuição de combustíveis continuará instalado no Porto de Cabedelo e deixará de ser operado pela Petrobrás para ser comandado pela Transpetro. A informação foi repassada pelo deputado federal Wilson Filho (PTB), após audiência com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, em Brasília, nesta terça-feira (1). O parlamentar também participou de reunião com o Reitor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Rangel Júnior, onde discutiu a crise na instituição de ensino.

“O ministro nos deu essa garantia e falou sobre as modificações no que se refere a operação do terminal de distribuição de combustível. Além disso, Eduardo Braga nos prometeu que a mesma intensidade e aporte de investimentos na estrutura será mantida e que o combustível continuará chegando de navio, afastando assim o risco de desabastecimento”, comentou o parlamentar.

O problema do desabastecimento no Estado começou no feriado de Natal, quando consumidores começaram a ter dificuldade para abastecer porque um navio com carga de gasolina deveria ter chegado em Cabedelo no dia 23, mas só aportou no dia 29. Durante este período, o preço do litro do combustível chegou a custar R$ 4,15.

A irregularidade no calendário de abastecimento no terminal coincidiu com prazo divulgado pela Petrobras para encerramento de sua operação no porto paraibano no início de 2016. A explicação era o comprometimento financeiro da Braspetro, braço da Petrobras responsável pelo transporte de combustível. Se os navios com combustíveis não fossem mais enviados para a Paraíba, o Estado perderia indiretamente 45% da movimentação da Companhia das Docas, além de uma arrecadação de R$ 40 milhões por ano em Cabedelo.

Reunião com o reitor – Wilson Filho ainda se reuniu com o reitor Rangel Júnior para discutir os problemas que a Universidade Estadual vem vivenciando. O parlamentar se comprometeu a ir ao Ministério da Educação pedir liberação de recursos para que a instituição de ensino saia da crise.

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