O eminente escritor e roteirista americano Robert Orben observou: “Há dois tipos de pessoas no mundo: os realistas e os sonhadores. Os realistas sabem para onde estão indo. Os sonhadores já estiveram lá”. Por sua vez, o romancista, ensaísta e jornalista irlandês George Bernard Shaw escreveu: “Alguns homens veem as coisas como são e

dizem ‘Por quê’. Eu sonho com as coisas que nunca foram e digo ‘Por que não?’”.

Não tem outra. Os sonhos sempre moveram (e continuarão a mover) o mundo. Jamais devamos esquecer dessa impactante verdade. Basta uma rápida olhada para qualquer lado, para que possamos comprovar que tudo o que temos hoje foi fruto daqueles indivíduos que decidiram viver plenamente seus sonhos. A propósito, todas as grandes

realizações nasceram, e continuarão a nascer, da mente de pessoas tidas como sonhadoras e visionárias. “Somos do tamanho dos nossos sonhos”, proclamava Walt Disney. “Nós somos do tecido de que são feitos os sonhos”, anunciava William Shakespeare.

Talvez, exatamente no dia de hoje, você esteja um pouco triste por causa de não ter ainda alcançado aquele tão desejado sonho. Mas acredite: sonhos não têm limites. E o melhor. Transformá-los em realidade não é virtude só apenas de alguns poucos ‘iluminados’. Deus, com sua infinita sabedoria e bondade, concedeu, a cada um dos seus filhos, a fantástica oportunidade de viver plenamente os seus sonhos. Mas, o que alguns não compreendem é que é impossível realizar coisas grandiosas sem que antes, se esteja disposto a “pensar fora do quadrado”. Sem que antes, se esteja disposto a “pagar o preço” por aquilo que se quer.

Outro dia, em uma palestra que proferi, fiz a seguinte pergunta: “Qual o seu sonho mais profundo?” Notei que alguns se remexeram na cadeira demonstrando um pouco de desconforto. Perguntei em seguida: “O que verdadeiramente tem impedindo você de viver, plenamente, de acordo com os seus mais ambiciosos e desejados sonhos?”.

Percebi que outros tantos, até mesmo, desviaram o olhar como que se não quisesse encarar tal realidade. Aliás, teve até alguém que, por sua vez, se mostrou um pouco na defensiva.

Pois bem. E quanto a você. Você já refletiu sobre estas questões em sua vida? Já refletiu sobre qual o seu sonho mais profundo? Pense bem: O que, no seu íntimo, você almeja ser, ter ou fazer na vida?

“São nossos sonhos que nos tornam fortes, Gilson. Mas não esqueça, filho, sonho sem meta é um mero devaneio”. Esse foi o lema que minha mãe buscou impregnar em minha mente, desde a minha infância. Aliás, dona Alzira é, de longe, a minha maior fonte de estímulo e inspiração. Assim como minha mãe, eu firmemente acredito que aqueles que vivem plenamente seus sonhos são, em última análise, pessoas de muita ação. Ou seja, elas, sabiamente, atrelam seus sonhos a metas. Isso mesmo. Elas compreendem, acertadamente, que sonho sem ação e meta é, em última análise, uma mera ilusão.

É fato. Todo mundo tem um sonho. Correto? Mas também é igualmente verdadeiro que nem todo mundo luta decididamente por seu sonho. Não é mesmo? Acredite: a simples possibilidade de um dia vermos realizados os nossos sonhos é o que acaba tornando a nossa vida mais interessante. É o que acaba tornando nossa existência mais fascinante.

E, sendo assim, até onde você está disposto a ir para transformar seu grande sonho em realidade? Eu perguntaria mais: “O quão comprometido com seus sonhos, objetivos e metas você está? Numa escala de 1 a 10, qual é o grau desse comprometimento, no momento?” Nas palavras do médico, psiquiatra e escritor Augusto Cury, “Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais”.

Que tal, ao final desse texto, fazer uma pausa e refletir honestamente sobre duas simples, mas, desafiantes questões? Primeiro: “O que tem efetivamente impedido você de vir a realizar aquilo que, intimamente, tanto deseja?” Segundo: “O que você pode começar a fazer, hoje, que irá aproximá-lo(a) desse seu tão acalentado sonho?”.

Se você alimenta verdadeiramente um sonho, sugiro que não mais se omita. E, principalmente, que corra atrás dele… e que corra ‘riscos calculados’ para executá-lo.

Até porque “o futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos”, como muito bem observou a senhora Elleanor Roosevelt. Eu apenas acrescentaria que o futuro pertence, sim, àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos. Mas, é sempre bom registrar que sonho sem estar atrelado à ação é, sem dúvidas, uma mera ilusão.

Acredite, você é uma dádiva… uma dádiva preciosa. Jamais esqueça disso!

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