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Manicure foi morta por ‘dívida de gratidão’, revela delegado

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publicado em 29/08/2015 às 09h12
atualizado em 29/08/2015 às 08h47

O suspeito de matar a manicure Maria Adriane Lima da Silva, de 28 anos, tinha uma “dívida de gratidão” com o mandante do crime, segundo o delegado Márcio Cruz, que conduz as investigações. Ela foi morta a tiros dentro do salão onde trabalhava, no Centro de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, na manhã da última quarta-feira (26).
“Foi um crime de fidelidade. Não houve pagamento. No passado, o mandante fez um favor para o assassino e cobrou esta ‘dívida de gratidão’ agora”, disse o delegado, após coletiva de imprensa nesta sexta-feira (28).

Segundo informações de testemunhas à Polícia Militar, Adriane estava dentro de seu salão quando dois homens chegaram ao local em uma motocicleta. Um deles chamou a vítima pelo nome e, em seguida, atirou. O suspeito de cometer o crime foi preso em flagrante na cidade. A polícia ainda busca a pessoa que pilotava a moto que levava o executor.

Vingança

Segundo o delegado, a ordem de matar a manicure partiu de um detento do presídio de Limoeiro. O mandante teria tido um desentendimento com o marido da vítima, que também está preso, e encomendado a morte de Adriane como vingança.

“Ele [o mandante] teve um atrito com o esposo da vítima enquanto estavam na Penitenciária Juiz Plácido de Souza [em Caruaru] e, por conta deste fato, infelizmente, resolveu mandar assassinar a manicure”, afirmou o delegado em entrevista à TV Asa Branca.

Segundo Márcio Cruz, para chegar até o suspeito foram colhidas informações dentro do presídio. “Soubemos que o possível mandante estaria da penitenciária de Limoeiro, fomos até lá e fizemos um interrogatório com ele”, contou o delegado. O mandante foi autuado em flagrante.

“Ele já está recolhido na Penitenciária Doutor Ênio Pessoa Guerra, em Limoeiro. Diante das provas e circunstâncias, nós o autuamos por homicídio triplamente qualificado: por motivo torpe, oferecendo risco para outras pessoas, e sem possibilidade de defesa”, informou o delegado.

G1

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