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Gilson Lira é Master Coach e Trainer em PNL com certificações pela Sociedade Brasileira de Coaching (SBC), Sociedade Euroamericana de Coaching (SEAC) e Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPNL). Bacharel em Comunicação Social e pós-graduado em Marketing e Gestão de Pessoas. Coautor dos livros “PNL para Professores”, “Segredos do Sucesso – Histórias de Executivos da Alta Gestão”, “Coaching para Gestão de Pessoas” “Empreendedorismo” e “Bíblia do Coaching”. Atualmente ocupa o cargo de diretor de mercados internacionais da Embratur. [email protected]

O hábito de estabelecer objetivos e metas

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publicado em 15/07/2015 às 07h03
atualizado em 15/07/2015 às 07h44

Certamente, você já ouviu falar de histórias e mais histórias de pessoas que,  independentemente de suas origens, deslancham e vencem na vida. Correto?  Histórias de pessoas que foram muito além de suas limitações e tornaram-se prósperas, realizadas e muito felizes. Não é mesmo? Geralmente essas pessoas possuem um bom trabalho, gozam de boa saúde, são bastante prósperas financeiramente. Por outro lado, certamente você também já se deparou com alguns indivíduos que vivenciam vidas desestruturadas e bem infelizes, ou seja, vivem pulando de trabalho em trabalho, muitas vezes não conseguem juntar dinheiro (e quando juntam perdem tudo com muita facilidade), possuem relacionamentos complicados. Então você se começa a questiona da seguinte maneira: “Ora, mas como pode? O que estaria por trás dessas situações? Qual a verdadeira causa dessa distorção: problemas, desordem e muitas dificuldades, para uma grande maioria; sucesso, plenitude, abundância e vidas estruturadas e equilibradas para alguns?”. A resposta é simples. Pesquisas demonstram que o grupo de pessoas tidas como vitoriosas, abundantes e bem-sucedidas aprendeu cedo a cultivar em suas vidas o salutar hábito de estabelecer objetivos claros e bem planejados, atrelados a metas desafiadoras.

Agora me responda honestamente: Quantas pessoas você conhece que efetivamente possuem objetivos claros e bem planejados, atrelados a metas desafiadoras? Tenho a impressão de que não são muitas. Mas por que será que isso se dá com a grande maioria das pessoas? Penso que são por duas razões. Primeiro, por que essas pessoas ainda não assumiram, verdadeiramente, a responsabilidade pessoal com suas vidas. Afinal, nem sempre é uma tarefa fácil ter que assumir que somos os principais responsáveis por nossas escolhas diárias, não é mesmo? Aliás, nem sempre é fácil assumirmos que os resultados que obtemos – positivo ou negativo; vitórias ou derrotas – são, na verdade, de nossa inteira responsabilidade. Segundo, por que, falta à essas pessoas saber como fazer, ou seja, usualmente elas acabam tendo dificuldades no estabelecimento de objetivos e metas, justamente, porque nunca foram ensinadas à isso. Elas nunca foram estimuladas a seguir suas vidas de acordo com o que traçaram. Como a grande maioria delas vêm de um lar onde nunca se discutiu abertamente esse tipo de coisa, elas simplesmente ignoram, por completo, tal atitude e tal comportamento.

Ter clareza em relação aos nossos objetivos e saber como dividi-lo em metas nos ajuda, e muito, a economizar tempo, dinheiro e, principalmente, energia. O coach, palestrante motivacional e consagrado autor, Brian Tracy, diz algo interessante. Para ele cada minuto gasto no planejamento economiza-se dez minutos de execução, ou seja, cada minuto que você gastar planejando permitirá que economize dinheiro, tempo e energia na consecução dos resultados que almeja. E Tracy foi ainda mais enfático em suas observações. Disse ele: “As pessoas que não têm objetivos e metas claras estão condenadas, para sempre, a trabalhar para aqueles que têm”. Portanto, se você ainda não se conscientizou desse fato, tenha em mente o seguinte:

  1. Pessoas que se planejam têm 97% a mais de chances de chegar aonde querem;
  2. Pessoas vitoriosas (e que alcançam o topo) traçam, detalhadamente, um plano de ação para chegar aonde querem chegar;
  3. Pessoas bem-sucedidas fazem, todos os dias, algo relacionado aos seus objetivos e metas; algo relacionado ao seu grande sonho e sua maior missão de vida. Por isso, cedo ou tarde elas acabam chegando aonde se propuseram a chegar.

Pois bem, e quanto a você? Você já definiu aonde realmente deseja chegar? O que, efetivamente, deseja atingir? Aliás, quão comprometido com seus objetivos, sonhos e metas você está? Especificamente numa escala de 1 a 10, qual é o grau desse comprometimento? E além do mais, você já analisou se o seu objetivo é suficientemente grande para que se sinta desafiado a realizá-lo? E por último, mas não menos importante: quando, verdadeiramente, você pretende alcançá-lo? Qual o dia, mês ou ano quer vê-lo concretizado? Acredite, é fundamental que constantemente olhemos para esses questionamentos e, por uns dez minutos, indaguemo-nos: “Estou verdadeiramente caminhando na direção dos meus objetivos? Estou efetivamente atingindo as metas diárias, semanais ou mensais que me propus?”. A propósito, vou dizer algo de extrema relevância. Quando você se questiona (e questiona seu cérebro) todo o seu processo neural é estimulado em busca de uma solução.

E sabe qual é a boa notícia? A boa notícia é que independentemente de nossas origens ou situação atual, todos nós temos a capacidade de concretizar projetos e sonhos, de alcançar objetivos e atingir metas. Mas a triste notícia, como você já deve saber, é que poucos se disciplinam, verdadeiramente, à isso. E por quê? Porque como tudo que é importante em nossas vidas, isso também acaba dando trabalho – e exigindo um pouco de disciplina, esforço e dedicação de nossa parte. Mas como bem conceitua Anthony Robbins, ao revelar o segredo de alcançar objetivos e o condicionamento mental é revê-los pelo menos uma vez por dia. “Lembre-se, você se movimenta em direção àquilo em que pensa constantemente… o que importa não é o que fazemos de vez em quando, e sim nossas ações continuadas”, explica o proeminente autor de best-sellers e mais destacado coach da atualidade.

A propósito, se ainda não está convencido sobre a fundamental importância de se ter muito bem traçado um plano de ação para atingir seus objetivos, aproveite a oportunidade e leia, atentamente, algumas frases marcantes de pessoas ilustres que eu selecionei:

“Todo bom desempenho começa com objetivos claros”. Ken Blanchard, consultor, autor e palestrante;

“Um objetivo sem um plano de ação é o mesmo que sonhar acordado”. Nathaniel Branden, psicólogo e autor;

“Os objetivos são como imãs. Eles nos atraem para si. Eles são um compromisso a atender. Eles põem em ação a mente subconsciente”. Mark Victor Hansem e Jack Canfield, autores e palestrantes motivacionais;

“Quanto maior for a crença em seus objetivos, mais depressa você os conquistará”. Maxwell Maltz, cirurgião que desenvolveu a psicocibernéticaum sistema empregado para melhorar a autoimagem e a autoconfiança;

“Todo mundo tem metas individuais que podem ser positivas ou negativas, mas 97% das pessoas em nossa sociedade não têm um programa de metas organizado”. Zig Ziglar, palestrante motivacional;

“Os grandes espíritos têm metas. Os outros, apenas desejos. Washington Irving, escritor, biógrafo e ensaísta;

“Enquanto não escolhe um propósito definido na vida, o homem dissipa energias e dispersa pensamentos sobre diversos assuntos e em variadas direções, que não conduzem ao poder, mas à indecisão e à fraqueza. Eis os passos que conduzem do desejo à realização: Primeiro, o desejo ardente; em seguida, a cristalização desse desejo num propósito definido, e finalmente a ação adequada para conseguir o propósito”. Napoleon Hill, grande gênio do desenvolvimento pessoal e autor da consagrada obra “Pense e Enriqueça”.

Quer vencer na vida? Quer finalmente realizar coisas grandiosas? Então siga o conselho dessas figuras notáveis. Defina, cuidadosamente, nas várias áreas de sua vida, objetivos claros atrelados a metas ousadas e desafiadoras, e, em seguida, entre em ação! A propósito, na grande maioria das vezes o êxito em nossas vidas se dá, simplesmente, por conta desse fundamental entendimento.

Uma abençoada e profícua semana!

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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