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Delator do mensalão

Roberto Jefferson deixa cadeia para cumprir prisão domiciliar

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publicado em 16/05/2015 às 14h24
FMROBERTO4364 - RJ - 16/05/2015 - ROBERTO/PRISÃO - POLÍTICA OE - O ex-deputado Roberto Jefferson saiu do Instituto Penal Francisco Spargoli Rocha, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, às 11h03 deste sábado (16). Ele foi autorizado pelo ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), a cumprir o restante de sua pena em regime aberto, após ser condenado no julgamento do mensalão do PT. Foto: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO

O ex-deputado Roberto Jefferson, que foi condenado no julgamento do mensalão, deixou o Instituto Penal Francisco Spargoli, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, por volta das 11h,  neste sábado (16). Jefferson ficou preso por 14 meses.

Condenado a sete anos e 14 dias, o delator do esquema recebeu autorização do STF (Supremo Tribunal Federal), na última quinta-feira (15), para cumprir o restante da pena em regime aberto.

Jefferson ganhou o benefício previsto na Lei de Execução Penal, por ter cumprido um sexto da pena em regime inicial semiaberto.

Após deixar a cadeia, Roberto Jefferson disse que estava aliviado e se emocionou ao reencontrar a família.

— Não há prisão que seja boa, mas tirei com toda a serenidade. Evoluí, melhorei, estou melhor que ontem. Tive o tempo de ler, de conhecer o sofrimento das pessoas que passam por isso.

Perguntado se sabia do esquema de corrupção na Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato, o ex-deputado disse que não pode falar sobre esses assuntos, cumprindo regra imposta pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso.

— Está aqui [levando a mão à garganta], mas não posso falar nada.

O ex-deputado seguiu para Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde vai morar com a companheira dele. Roberto Jefferson pretende oficializar a união ainda este mês.

Jefferson também pretende retomar a rotina de trabalho num escritório de advocacia no centro do Rio.

Em agosto de 2014, o político teve um pedido para cumprir pena em prisão domiciliar negado pelo STF. Jefferson, que teve um câncer no pâncreas em 2012, alegava que precisava de tratamento especial.

R7

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