João Pessoa, 05 de maio de 2015 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O secretário legislativo da Assembleia Legislativa da Paraíba, Washington Rocha, afirmou, nesta terça-feira (05), que o regimento interno da Casa de Epitácio Pessoa poderá inviabilizar a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Empreender-PB, proposta pelo deputado Dinaldo Wanderley Filho (PSDB) para investigar o suposto uso irregular do programa nas eleições estaduais do ano passado.
Washington Rocha explicou que o regimento interno da ALPB só permite o funcionamento de três CPIs e três requerimentos pedindo a instalação de comissões foram apresentadas antes do requerimento do tucano.
Segundo o secretário, as CPIs propostas antes da do Empreender são as seguintes: Telefonia (que já está instalada), a dos Pardais e a do Telemarketing, que também aguardam a apreciação da Mesa Diretora.
Washington afirmou que o livro de registro da ALPB comprova os pedidos de instalação destas CPI’s antes do Empreender e que o deputado Dinaldo Filho tem conhecimento do documento.
O outro lado
O deputado Dinaldo Wanderley, por sua vez, disse que antes de protocolar o pedido da CPI do Empreender teve o cuidado de sentar com o secretário legislativo e verificar o livro de requerimento, constando que só existia a Comissão da Telefonia Móvel protocolada.
“Acredito no bom senso do presidente, que ele não vai rasgar o seu nome, sua história para proteger o governo ou quem quer que seja. Acredito que a CPI será instalada por que ele é legal e esta dentro do regimento interno”, afirmou.
O deputado também não descartou acionar a Justiça para regularizar a situação na ALPB.
“Se for usado este instrumento só existe um caminho para resolver, que é chamar o Ministério Público, a Justiça para que a CPI não deixe de ser instalada de forma fraudulenta”, desabafou.
Cristiano Teixeira – MaisPB
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