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Justiça mantém prisão de mulher que jogou óleo quente no próprio filho

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publicado em 21/08/2025 ás 16h30
atualizado em 21/08/2025 ás 17h01
Mão da criança queimada - Foto: reprodução/Redes Sociais

A mulher acusada de torturar o próprio filho de um ano teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva, nesta quinta-feira (21), durante audiência de custódia. O caso aconteceu na noite dessa quarta-feira (20), em Belém, no Brejo paraibano.

O Conselho Tutelar foi acionado após uma denúncia de maus-tratos e, ao chegar no local, a equipe encontrou a criança com vários hematomas por todo o corpo. Logo em seguida, os fiscais do órgão levaram a mulher até a delegacia, onde foi presa em flagrante.

O delegado responsável pelo pedido da prisão preventiva, Fábio Facciolo, relatou que a acusada confessou, no depoimento, ter jogado óleo quente e agredido a criança.

“Ela acabou confessando. Primeiramente disse que teria agredido porque se encontrava estressada com a criança. E posteriormente acabou confessando que havia jogado óleo quente na mão da criança. Você imagina a dor e o sofrimento que provocou nessa criança, que é um inocente. Um absurdo muito grande, uma maldade muito grande. E analisando a gente decidiu autuá-la pelo crime de tortura”

O conselheiro Israel França explicou que a mulher alegou que a queimadura foi porque a criança havia subido no fogão e colocado a mão no fogo. No entanto, as autoridades descartaram essa possibilidade por conta da estatura do menor.

A suspeita foi encaminhada para a penitenciária feminina Júlia Maranhão, em João Pessoa.

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