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influenciador investigado

Hytalo Santos fica em silêncio na Delegacia; oito celulares são apreendidos

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publicado em 15/08/2025 ás 12h24
atualizado em 15/08/2025 ás 12h42
Hytalo Santos

Presos na manhã desta sexta-feira (15) no interior de São Paulo, o influenciador Hytalo Santos e seu esposo, Israel Nata Vicente, optaram por ficar em silêncio durante ao chegar na Polícia Civil. No momento da operação, oito pessoas estavam na residência onde o paraibano estava hospedado, nenhuma delas era menor de idade. Oito aparelhos telefônicos foram apreendidos e ficarão à disposição dos investigadores da Paraíba.

Segundo a Polícia Civil de São, havia a suspeita de que Hytalo e o marido estavam sabendo da prisão e que eles poderiam tentar uma fuga. No momento que os agentes chegaram na casa para cumprir os mandados, os dois estavam dormindo e não demonstraram reação.

Os influenciadores serão levados para exame no Instituto Médico Legal e em seguida ficarão à disposição do Poder Judiciário, inclusive se serão transferidos ou não para uma unidade prisional no território paraibano, já que a prisão foi decretada pelo juiz Antônio Rudimacy Firmino de Sousa, da 2ª Vara da Comarca de Bayeux.

Tráfico humano e exploração de menores 

O paraibano Hytalo Santos e o marido, Israel Nata Vicente, são investigados pelo crime de tráfico humano, além de exploração sexual infantil. O influenciador digital e o esposo foram presos na manhã desta sexta-feira (15) em São Paulo. As prisões foram determinadas pelo juiz Antônio Rudimacy Firmino de Sousa, da 2ª Vara da Comarca de Bayeux.

De acordo com a Polícia Civil, as prisões de Hytalo e do marido são necessárias para combater o “tráfico humano em âmbito estadual, pois se trata de uma grave violação de direitos que, embora muitas vezes menos visível que o transnacional, provoca impactos profundos nas comunidades locais.”

Ainda segundo as investigações da polícia, “as vítimas – frequentemente oriundas de situações de vulnerabilidade socioeconômica – são aliciadas, transportadas e exploradas dentro das fronteiras do próprio estado, seja para fins de exploração sexual, trabalho análogo à escravidão ou outras formas de servidão.”

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