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SEMANA SANTA

Páscoa: entenda significado e confira horários de celebrações em João Pessoa

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publicado em 31/03/2024 às 09h31
atualizado em 31/03/2024 às 08h58
Foto: Freepik

É domingo de Páscoa, Jesus Cristo ressuscitou, renovando a esperança dos cristão e deixando a mensagem que apesar do tamanho do sofrimento, tudo passa e que caminhamos para a vida eterna. A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lembra que ao celebrar a festa da Páscoa, memorial da passagem de Jesus Cristo, da morte para a vida, a igreja se revigora e se rejuvenesce.

“A injustiça, a dor, o sofrimento, a perseguição, o calvário, a morte não são a última palavra. Em Cristo a gente tem a certeza de que a vitória é da vida sobre a morte, é da justiça sobre a injustiça, é do bem sobre o mal. Ele está vivo, está presente no meio de nós, venceu a morte e com Ele nós também já somos vencedores. Que ninguém fique somente contemplando o calvário, mas veja no calvário da sua vida, veja na cruz da sua vida, a luz do ressuscitado. Veja além da dor. Veja além do sofrimento. A Páscoa abre o nosso coração para esta certeza. Jesus ressuscitou ele é o vencedor da morte”, comenta o vigário geral da Arquidiocese da Paraíba, padre Luiz Júnior.

A celebração do Domingo de Páscoa em João Pessoa acontece na Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves e no Mosteiro de São Bento. As missas serão realizadas nos seguintes horários: às 06h, 09h, 17h e às 18h30. A missa de Páscoa é uma das celebrações mais importantes e solenes do calendário litúrgico cristão. Sua importância consiste no fato de que ela marca o ápice da temporada litúrgica da Quaresma e celebra o evento central da fé cristã: a ressurreição de Jesus Cristo dos mortos.

Padre Luiz Junior, vigário geral da Arquidiocese da Paraíba

“A Páscoa é saber que a dor, o sofrimento, a rejeição, a morte não são a última palavra. Pelo batismo nós participamos da ressurreição de Cristo. Se com Ele nós carregamos a cruz, se com Ele nós vamos até o calvário, as cruzes da nossa existência, as cruzes da nossa vida, os calvários do mundo, se com Ele nós caminhamos com a cruz e vamos até o calvário, a Páscoa nos dá a certeza de que com Ele também participaremos da alegria da sua ressurreição”, afirma o religioso católico.

Ele destaca que na Semana Santa, semana maior da fé católica, são celebrados os mistérios centrais da fé, que são a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. O calvário, ele explica ser o sinal da dor e sofrimento de Cristo, é o momento que Jesus dá sua vida pela humanidade.

“A gente vai além do calvário, a gente celebra a morte de Jesus, mas a gente celebra a luz da sua ressurreição. A ressurreição de Cristo é a vitória de Cristo sobre a dor, sobre o sofrimento, sobre os calvários do mundo. A gente vê nesta humanidade tantos calvários, os calvários das guerras que a gente vem acompanhado. A gente vê a Ucrânia e a Rússia, Israel nessa situação de guerra com o povo palestino, mas o importante é a gente perceber que, de maneira misteriosa, o calvário não é a última palavra. É necessário, às vezes, a gente passar pelo sofrimento, pela dor, pela incompreensão, pela rejeição, mas o calvário não é o lugar derradeiro. Não foi para Jesus e não é para cada um de nós”, pontua o padre.

O pastor Jammerson Soares, da igreja Betel da Torre, conta que ao mesmo tempo que os fatos concernentes à morte de Cristo são revisitados por meio dos relatos bíblicos, trazendo um profundo pesar por tamanho sofrimento pelo qual passou o Filho de Deus, a Páscoa aponta para a esperança e recomeços, já que a ressurreição de Jesus é o acontecimento subsequente proclamado por seus seguidores e crido por seus discípulos mundo afora.

“Num mundo cheio de ódio, guerras e desigualdades, a mensagem da morte de Cristo nos traz afago à alma, fazendo-nos lembrar que há esperança para a humanidade. Que possamos olhar mais para o próximo e seguir o exemplo de Jesus Cristo, este renunciou a sua própria vida por amor aos seus semelhantes. Que sejamos mais humanos, vendo no outro alguém com o qual posso compartilhar boas coisas e viver de maneira mais pacífica e solidária”, diz o pastor.

Redação – MaisPB

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