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Confederação Israelita repudia fala de Lula sobre Gaza: ‘distorção perversa’

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publicado em 18/02/2024 às 11h51
atualizado em 18/02/2024 às 08h52
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A Confederação Israelita do Brasil (Conib) repudiou as falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação ao conflito entre Israel e Palestina na Faixa de Gaza. A entidade afirmou que o petista “distorceu a realidade de forma perversa” com seus comentários.

O presidente brasileiro comparou as ofensivas israelitas ao povo palestino com o holocausto, realizado por Adolf Hitler durante a 2ª Guerra Mundial, entre 1939 e 1945. Na oportunidade, a população judaica capturada era enviada à campos de concentração, torturadas e morta no local.

“O que está acontecendo na Faixa de Gaza não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse o presidente Lula durante Cúpula da União Africana na Etiópia.

Por conta dessa comparação, a Conib investiu contra o presidente e sua fala: “Os nazistas exterminaram 6 milhões de judeus indefesos na Europa, somente por serem judeus. Já Israel está se defendendo de um grupo terrorista que invadiu o país, matou mais de mil pessoas, promoveu estupros em massa, queimou pessoas vivas e defende em sua Carta de fundação a eliminação do Estado judeu”, disseram.

“O governo brasileiro vem adotando uma postura extrema e desequilibrada em relação ao trágico conflito no Oriente Médio, abandonando a tradição de equilíbrio e busca de diálogo da política externa brasileira. A Conib pede mais uma vez moderação aos nossos dirigentes, para que a trágica violência naquela região não seja importada ao nosso país”, concluiu.

Apesar da condenação da fala do presidente, que também se referiu à quantidade alta de mortes no conflito da Faixa de Gaza, o Estado de Israel está sendo acusado de promover genocídio do povo palestino pela África do Sul por descumprir os termos da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio, assinado em 1948 após a 2ª Guerra Mundial.

MaisPB com O Globo

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