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Propina: juiz absolve Berg Lima por nulidade das provas

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publicado em 24/01/2024 às 16h59
atualizado em 24/01/2024 às 16h10
Foto: Reprodução

A Justiça da Paraíba absolveu, nesta quarta-feira (24), por falta de provas, o ex-prefeito de Bayeux, Berg Lima, por um suposto recebimento de propina e extorsão a um empresário. O gestor chegou a ser preso em flagrante no ano de 2017 com R$ 4 mil que teriam sido entregues pelo dono de um restaurante, que gravou a ação.

O juiz Bruno César Azevedo Isidro, da 1ª Vara de Bayeux, considerou que as provas do processo eram nulas, uma vez que o laudo pericial não conseguiu atestar a autenticidade.

Sendo assim, em decisão de primeira instância, a Justiça considerou improcedente a acusação inicial contra Berg Lima e o absolveu se baseando no benefício da dúvida.

Quando apresentou a denúncia, o Ministério Público acusou Berg Lima de receber R$ 11,5 mil em propina das mãos do empresário João Paulino de Assis, proprietário da empresa Sal & Pedra Receptivo, que, na época, fornecia alimentos para o município.

Afastado do cargo de prefeito em 20 de maio de 2020, Berg Lima também foi denunciado pelo MP por atos de improbidade administrativa. Além do recebimento de propina, Berg Lima foi acusado de contratar servidores fantasmas para a prefeitura de Bayeux em 2017.

Condenado por improbidade, Berg Lima teve seus direitos políticos cassados e está inelegível. Ao Portal MaisPB, a defesa do ex-prefeito, representada pelo advogado Inácio Queiroz, informou que vai recorrer da decisão, uma vez que as provas, segundo o jurista, seriam as mesmas do processo do suposto recebimento de propina.

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