Alunas do UNIESP vão estudar semestres em Universidades de Portugal

Kubitschek Pinheiro MaisPB 

O Centro Universitário UNIESP, que trabalha com projetos de internacionalização está enviado duas alunas do Curso de Psicologia, Emilly Macedo e Patrícia Kerche  para estudar nas universidades UTAD em Vila Real de Portugal e altodouro UTAD. Trata-se uma parceria internacional do Unesp que diversas universidades europeias. A idealização começou em  2019, mas interrompida conta da pandemia, visto que as fronteiras entre os países foram fechadas.

Segundo a coordenadora desse projeto, Luciana Rabay, a internacionalização faz da parte de intercâmbio acadêmico,  que foi retomada em 2022 com edital para docentes, reuniões de conscientização e verificação de documentações e comunicação e contato com as universidades conveniadas que são cinco ao todo.

“A experiência de viver e estudar em outro país é altamente enriquecedora não apenas para a vida acadêmica mas também para a profissional e pessoal, porém exige planejamento e perseverança”, disse Luciana Rabay

Para ela, a decisão de fazer um intercâmbio vem com a responsabilidade de cumprir com todos os trâmites e exigências legais de ambas universidades e países, “envolvendo análise curricular, equiparação acadêmica e vistos consulares, além de toda a pesquisa para estabelecer moradia no outro país”.

Conduzir as alunas para essa experiência única, lembra Luciana que precisa ser planejada e que a coordenação de internacionalização está de portas abertas aqui para orientar e ajudar no que for possível

“Patrícia e Emilly são alunas do curso de psicologia que tem sede por conhecimento e experiências únicas e ambas planejaram e trabalharam duro em prol desse intercâmbio na UTAD em Portugal tendo sido aprovadas pela universidade e viajarão agora neste mês de fevereiro para um semestre de muita novidade e novas vivências que, com certeza, mudarão a vida delas”.

O MaisPB conversou com a coordenadora Luciana Rabay e com as alunas Emilly e Patrícia e traz mais detalhes dessa novidade e aproximação dos alunos do Uniesp com outras universidades mundiais.

 Emilly Macedo

MaisPB  – Como aconteceu essa ideia de você ir par Portugal fazer o intercâmbio?

Emilly Macedo – Sempre tive muito desejo em fazer intercâmbio, mas não tinha a garantia de realizar esse sonho e ao mesmo tempo dar continuidade ao meu curso. Quando a representante do diretório acadêmico me informou a respeito do programa de mobilidade acadêmica da Uniesp vi que seria a oportunidade perfeita. Eu poderia viver o intercâmbio, e estudar disciplinas do meu curso lá, e aproveitá-las aqui na UNIESP. Escolhi a UTAD em Vila Real-PT pela localização, qualidade de ensino e também por conta do idioma utilizado la. 

MaisPB  – Como você avalia esse projeto do Uniesp com universidades fora do país?

Emilly Macedo – O projeto é de suma importância para que os alunos possuam ter uma experiência cultural e acadêmica diferente do qual estão acostumados. 

MaisPB  – O que você vai estudar lá, o tempo, a universidade  e a experiência ligado ao conhecimento?

Emilly Macedo – Estudarei dois semestres de psicologia na Universidade traz os montes de altodouro UTAD. Estou cheia de expectativas para viver essa experiência, para conhecer novas pessoas, a sua cultura e claro, estudar o curso que amo. 

Patrícia Kerche

MaisPB  – Como surgiu o incentivo para você ir fazer esse intercâmbio numa universidade de Portugal?

Patrícia Kerche –  Quando busquei uma universidade para Cursar Psicologia, eu procurei dentre os requisitos de qualidade de ensino, valor de mensalidade, uma que também tivesse programa de intercâmbio e acabei por escolher o Uniesp. Entretanto iniciei a faculdade e logo deu-se a pandemia. Com a reabertura das fronteiras internacionais para o acolhimento de intercambistas, somente no ano de 2022, a Professora Luciana, coordenadora de Mobilidade Acadêmica do Uniesp, convocou uma reunião com os estudantes interessados, explicando sobre as faculdades que permitiriam o intercâmbio para 2023. Dentre as opções, Portugal. Portugal, em meu entendimento, é um país com cultura educacional de ponta e em constante atualização no que há de mais moderno, pelo menos na área de Psicologia, meu interesse. Além disso, Portugal está entre os países mais seguros do mundo e a cidade da Universidade, com custo de vida parecido com o nosso.

MaisPB  – O semestre vale pelo que você faria aqui no Uniesp? O que você espera aprender lá para seu conhecimento em Psicologia?

Patrícia Kerche  – Para que nossa candidatura fosse aceita na Universidade de Portugal, foi necessário o comum acordo da coordenação de lá e a de nosso curso no Uniesp. Estudamos com nossa coordenação, as disciplinas que ainda precisamos cursar, com equivalentes da Universidade Portuguesa, quanto à carga horária e ementas. Assim, após análise e adequações necessárias das duas coordenações, nossa candidatura foi aceita e pudemos nos matricular em Portugal. Agora precisamos ser aprovadas em todas as disciplinas de lá para que a Uniesp nos aprove nas mesmas disciplinas daqui, quando regressarmos. É um processo bastante detalhista e nossa coordenação foi deveras atenciosa e colaborativa em todo o processo. 

MaisPB – O que você espera dos resultados?

Patrícia Kerche  – Estando em Portugal, espero poder experienciar a Psicologia com fundamentação Positiva e Integrativa, em voga atualmente na Europa, agregando positivamente ao currículo de meu curso no Uniesp. Essa experiência, que não envolve somente a sala de aula, mas a possibilidade de observar e vivenciar como a psicologia é inserida no contexto europeu, quais as suas demandas e estratégias para atendê-las, contribuirá sobremaneira para com as minhas definições para conclusão de curso, a fim de que eu me forme com conhecimento ampliado para minha prática profissional, seja para qualquer das ênfases oferecidas pelo Uniesp e mercado de trabalho brasileiro.  

MaisPB – E a oportunidade proporcionada pelo Uniesp?

Patrícia Kerche   – É uma oportunidade valiosíssima. Afinal, estudar em uma universidade estrangeira por conta própria envolve grandes gastos financeiros e processos seletivos bastante criteriosos. Com os convênios do Uniesp, é possível cursar de 1 a 2 semestres no exterior, passível de bolsa integral, mantendo para isso um RA alto e muita força de vontade e demonstração de interesse. É uma experiência que só vem a contribuir para qualidade de nossa própria formação como estudante universitário, contribuindo para a ampliação do olhar deste graduando diante a realidades diferentes da brasileira, o que permite importantes reflexões em nossa prática profissional e acadêmica que impactarão diretamente na qualidade dos serviços que viremos prestar após formados.

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