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TRAÍDA

Mulher confessa ter matado e esquartejado empresário

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publicado em 06/06/2012 ás 16h07

 A bacharel em Direito e técnica em enfermagem Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, confessou ter matado e esquartejado o empresário Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, com quem era casada e tem uma filha. A informação foi confirmada pelo diretor do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Jorge Carrasco, na tarde desta quarta-feira.

Segundo Carrasco, a autora do crime contou que, na noite do dia 19 de maio, interpelou o marido porque ficou sabendo que havia sido traída. Na discussão, Elize disse que foi agredida e matou o empresário. Depois de dar o tiro na cabeça de Marcos, ela o arrastou para um banheiro da empregada do apartamento de 500 m² do casal. O cômodo ainda não havia sido periciado. "Ela esquartejou com facas que irá apresentar posteriormente à polícia e ressaltou que fez tudo sozinha", destacou Carrasco.

Elize disse que usou no crime uma arma de calibre 380, que estava entre as doadas por ela à Guarda Civil Metropolitana de São Paulo antes de ser presa. Ela também confirmou que as malas que aparecem nas imagens das câmeras do prédio onde mora foram usadas para transportar as partes do corpo do marido, mas não revelou o paradeiro.

A polícia pediu a prorrogação da prisão temporária por 30 dias para a Justiça em Cotia.

Empresário é esquartejado

Marcos Kitano Matsunaga foi considerado desaparecido no dia 20 de maio. No dia 27, partes do corpo foram encontradas em várias regiões da Grande São Paulo. Segundo a investigação, o empresário foi assassinado com um tiro e depois esquartejado.

Principal suspeita de ter praticado o crime, a mulher dele, Elize, teve a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 4 de junho.
Indícios de uma suposta traição levam à hipótese de crime passional. Elize e Matsunaga eram casados há três anos e têm uma filha de 1 ano. O empresário era pai também de um filho de 3 anos, fruto de relacionamento anterior.

De acordo com as investigações, no dia 19 de maio, a vítima entrou no apartamento do casal, na zona oeste da capital paulista e, a partir daí, as câmeras do prédio não mais registram a sua saída. No dia seguinte, a mulher aparece saindo do edifício com malas e, quando retorna, está sem a bagagem.
Durante perícia no apartamento foram encontrados sacos da mesma cor dos utilizados para colocar as partes do corpo esquartejado do executivo. Além disso, Elize doou três armas do marido à Guarda Civil Metropolitana de São Paulo antes de ser presa. Uma das armas tinha calibre 765, o mesmo do tiro que matou o empresário.

Terra

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