Pollyana minimiza discurso de Pedro

O lançamento da pré-candidatura de Pedro Cunha Lima (PSDB) ao Governo do Estado não deve atrapalhar os planos de João Azevêdo para as eleições de 2022. Essa é a visão da deputada Pollyanna Dutra (PSB). Em entrevista ao Programa Hora H, da Rede Mais Rádio, nesta segunda-feira (20), a parlamentar minimizou a fala de Cunha Lima e defendeu a composição de chapa da situação com um nome sertanejo.

“O que eu pude ver, eu estava vindo de João Pessoa para o sertão, eu estava vendo que era uma candidatura muito parecida com a de deputado, falando muito pra um nicho muito pequeno. Na verdade, ele fez algumas críticas ao Poder Judiciário, as suas prerrogativas do parlamento e eu vejo como se ele estivesse sozinho falando pra ninguém. Pedro é um jovem, eu espero que ela possa, depois, qualificar melhor o seu debate.”, analisou Pollyanna.

Cunha Lima teve a candidatura lançada durante uma coletiva de imprensa do PSDB, em João Pessoa. O deputado vai ocupar o lugar que foi designado ao ex-prefeito de Campina Grande e presidente do PSDB, Romero Rodrigues.

Composição da chapa majoritária de João 

A deputada Pollyanna Dutra defendeu que o governador João Azevêdo promova uma “integração com o Sertão” para a formação da chapa. Na visão da sertaneja, um representante dessa região poderia promover um diálogo mais eficiente entre setores produtivos e também um ganho nas alianças de base.

“Dialogo com o governador para a chapa conter alguém do Sertão da Paraíba. O entendimento é que a Paraíba toda esteja representada na chapa e que só duas cidades, João Pessoa e Campina Grande, não definem a situação dos paraibanos. A Paraíba na sua vida real ela acontece também no Sertão, na sua plenitude. O Sertão precisa sim compor essa chapa, agora precisa de um entendimento, nós temos muitos nomes qualificados. O Sertão já tem universidade, tem bons nomes, tem uma grande quantidade de parlamentares que dialogam com o setor produtivo, dialogam com o sentimento do estado da Paraíba e nesse momento, acho que nesse ano de 2021, não era um ano para “fulanizar”, mas sim um ano para conceituar”, projetou.

MaisPB

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