João Pessoa, 16 de dezembro de 2021 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
De saída do PDT, de Ciro Gomes, para se filiar ao Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, o deputado Túlio Gadelha (PDT) esteve nesta quinta-feira (16) em João Pessoa, onde participou da entrega de certificados do curso do “Movimento Nova Atitude” a 40 jovens líderes do estado. O evento também contou com a presença do deputado Chió (Rede).
Túlio fez críticas à operação deflagrada ontem pela Polícia Federal (PF) contra Ciro Gomes. Na visão de Gadelha, a instituição vem sendo aparelhada politicamente pelo presidente Jair Bolsonaro (PL)
“A gente tem percebido que a Polícia Federal tem sido manipulada pelo governo Bolsonaro como nunca foi antes. Tivemos delegados sendo retirados, transferidos ou exonerados desde as investigações com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao filho mais novo, o Jair Renan. No caso do próprio Ricardo Sales (ex-ministro do Meio Ambiente), teve um delegado que foi afastado”, avaliou.
Segundo o deputado federal por Pernambuco, há um estado de perseguição a adversários.
“Existe sim um estado policialesco, que persegue e manipula as instituições como a Polícia Federal. Não acreditamos que esse processo contra o Ciro Gomes e o Cid Gomes tenha fundamento. Acredito que não tem fundamento essa denúncia”, afirmou.
Presença de Marina Silva na crônica política
Túlio Gadelha lamentou o fato da ex-ministra Marina Silva não estar com presença mais consolidada nas discussões políticas visando as eleições de 2022. Para o parlamentar, a ex-presidenciável foi “vítima” após o clima de polarização instalado no país.
“Essa polarização extrema é difícil até para nós parlamentares. Marina foi vítima desse processo de polarização. Ela é uma liderança não só no país, mas internacionalmente. Foi uma perda muito grande para o Brasil não ter Marina eleita presidente?, frisou.
MaisPB
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