João Pessoa, 16 de setembro de 2021 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, culpou, na tarde desta quinta-feira (16) em coletiva com jornalistas, os secretários de saúde dos municípios e estados a responsabilidade pela suspensão da vacinação em adolescentes sem comorbidades.
O auxiliar de Bolsonaro acusou os demais gestores de não seguirem o Plano Nacional de Imunização (PNI) ao antecipar o período para aplicação da dose entre adolescentes sem comorbidades e ter causado eventos adversos pela utilização de imunizantes sem a liberação da Anvisa.
Queiroga afirmou que a vacinação em adolescentes entre 12 e 17 anos sem comorbidades deve ser interrompida devido aos eventos adversos acontecidos em todo o país, inclusive com a suspeita da morte de um adolescente após ter recebido uma dose da vacina contra aCovid-19 no estado de São Paulo.
O ministro pediu para que os municípios e estados sigam o Plano Nacional de Imunização e que as mães não levem as suas crianças para receberem imunizantes que não estejam autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
“Não dá para o Ministério se responsabilizar por atitudes tomadas fora das recomendações sanitárias do país. Quero aproveitar a oportunidade para pedir que sigam as recomendações sanitárias do país e pedir as mães que não levem suas crianças para tomar vacina sem autorização da Anvisa”, frisou Queiroga.
Falta de vacinas
Marcelo Queiroga atribuiu a falta de vacina aos gestores que estão aplicando a Astrazenca “em quem não se deve” aplicar e responsabilizou os secretários por irregularidades nas aplicações em adolescentes e na utilização da terceira dose em idosos.
Para o ministro, a pasta fará qualquer alteração necessária visando dar a melhor atenção possível para levar credibilidade e segurança para a sociedade.
MaisPB
PREVENÇÃO - 21/05/2024