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Daniella e API repudiam ataques a jornalistas

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publicado em 13/08/2021 às 16h54
atualizado em 13/08/2021 às 16h27

A senadora Daniella Ribeiro (PP-PB) e a Associação Paraibana de Imprensa emitiram nota na tarde desta sexta-feira (13) para condenar os ataques proferidos por simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante agenda da primeira-dama Michelle Bolsonaro em João Pessoa.

As jornalistas Sandra Macêdo, da Rádio Correio, e Iracema Almeida, do Jornal A União, foram chamada de vagabundas por um pequeno grupo que estava no local.

A API informou que “condutas fustigadas por lideranças políticas não são aceitáveis em uma democracia, muito menos aceitas por nossa classe. É inadmissível, no exercício de suas atuações profissionais, as jornalistas serem atacadas por discursos descontrolados. Não calarão a imprensa comprometida com o Estado Democrático de Direito e com a atuação profissional de todos os jornalistas”.

Já a senadora Daniella Ribeiro pontuou que “a liberdade de imprensa é fundamental é indispensável em uma democracia” e “que, em hipótese alguma, e em nenhuma circunstância, a imprensa deve ser alvo de ataques ou de intimidação”.

Veja a nota da API

A Associação Paraibana de Imprensa vem a público repudiar veementemente episódios de ataques a jornalistas nesta sexta-feira, 13, em João Pessoa, durante passagem da primeira-dama, a senhora Michele Bolsonaro. Os ataques verbais, que por pouco não evoluíram para agressões físicas, partiram de militantes apoiadores do presidente Bolsonaro, principalmente direcionados a duas jornalistas mulheres, Iracema Almeida, do Jornal A União, e Sandra Macêdo, da rádio 98 Correio FM. Os xingamentos, além de ataques a liberdade de imprensa, são considerados machista e sexista.

Externamos, de forma destacada, nossa total solidariedade às excelentes jornalistas, que prestam um serviço ímpar para a imprensa paraibana. Trabalharemos para que todas estejam seguras em seus papéis de suma importância junto à sociedade deste estado.

Condutas como essa, fustigadas por lideranças políticas, não são aceitáveis em uma democracia, muito menos aceitas por nossa classe. É inadmissível, no exercício de suas atuações profissionais, as jornalistas serem atacadas por discursos descontrolados. Não calarão a imprensa comprometida com o Estado Democrático de Direito e com a atuação profissional de todos os jornalistas.

Seguiremos atuantes na defesa da imprensa livre e profissional. A API se coloca à disposição das profissionais para todo e qualquer auxilio.

Veja a nota da senadora Daniella Ribeiro 

A senadora Daniella Ribeiro (Progressistas) lamenta profundamente os ataques sofridos por jornalistas na manhã de hoje, em João Pessoa (PB), durante uma cobertura jornalística.

Daniella pontua que a liberdade de imprensa é fundamental é indispensável em uma democracia. Destaca que, em hipótese alguma, e em nenhuma circunstância, a imprensa deve ser alvo de ataques ou de intimidação.

A senadora se solidariza com os jornalistas que sofreram ataques verbais enquanto trabalhavam, enquanto exerciam o legítimo direito de exercer a sua profissão.

Dentre os profissionais atacados estão as jornalistas Sandra Macedo e Iracema Almeida, que foram covardemente chamadas de vagabundas, em uma clara violência de gênero.

A senadora lembra que essa situação específica pode ser enquadrada na Lei 14.188/2021, que combate à violência psicológica contra a mulher, aprovada recentemente. A lei prevê pena de reclusão de seis meses a dois anos, e multa, para caso de danos emocionais à mulher que a prejudique e perturbe seu pleno desenvolvimento ou que vise a degradar ou a controlar suas ações, comportamentos, crenças e décimos, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, chantagem, ridicularização, limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que cause prejuízo à sua saúde psicológica e determinação.

A solidariedade da senadora se estende ao repórter Maurílio Júnior, e a todos os profissionais que direta ou indiretamente foram atacados de forma covarde e irresponsável.

Por fim, Daniella lembra que as diferenças políticas não podem, jamais, justificar violência de qualquer natureza.

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