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CPI usa 41 voluntários para checar informações

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publicado em 11/07/2021 às 10h03
atualizado em 11/07/2021 às 11h10
CPI da Covid-19 (Foto: Agência Senado)

Durante o depoimento do ex-secretário de Comunicação da Presidência da República Fábio Wajngarten, o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), sentiu a necessidade de ter um assessoramento que lhe permitisse a checagem das declarações dos depoentes em tempo real. Requerida à Mesa do Senado, a contratação de uma agência de checagem de fatos foi negado pela presidência. A alternativa foi contar com o trabalho voluntário.

A partir disso, a equipe de Renan organizou um grupo de 41 pessoas que checam em tempo real as informações dos depoentes. O grupo reúne-se pelo Telegram, segundo as informações do site Congresso em Foco. À medida que os depoentes falam na CPI, eles vão fazendo a checagem e informam ao relator da CPI as inconsistências para que Renan as rebata.

O grupo de voluntários é formado por pessoas com boa experiência na navegação pela internet, que já trabalham com isso de forma individual ou para instituições e que resolveram auxiliar a CPI pela importância que reputam à apuração dos fatos relativos à pandemia da covid-19.

A solução voluntária para a checagem das declarações dos depoentes é algo decorrente de certa insatisfação que o núcleo da CPI vem sentindo com relação ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Integrantes da equipe mais próxima do relator, Renan Calheiros, do presidente Omar Aziz (PSD-AM) e do vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), reclamam que Pacheco tenta como pode atrapalhar os trabalhos. Desde o início, quando não queria instalar a CPI e acabou obrigado a isso por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

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