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Justiça bloqueia R$ 18 milhões de investigados na ‘Operação Andaime’

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publicado em 25/06/2021 às 11h28
atualizado em 25/06/2021 às 08h47
Ex-prefeita do Município de Joca Claudino, Lucrécia Adriana de Andrade Barbosa

A justiça de Sousa determinou o bloqueio de até R$ 18 milhões em bens da ex-prefeita da cidade de Joca Claudino, Lucrécia Adriana Barbosa, e mais 12 investigados por fraudes. A decisão da 8ª Vara Federal é resultado da investigação em um dos processos da Operação Andaime feita, na época, pelo Gaeco do MPPB e pelo MPF, em parceria com a Polícia Federal.

O MPF alegou que, nos autos do processo n 1.24.002.000250/2014-46, há elementos probatórios que indicam a existência o de uma organização criminosa do colarinho branco com o objetivo reiterado de fraudar licitações públicas em diversos municípios da Paraíba, Ceará, e Rio Grande do Norte, mascarar desvios de recursos públicos em favor próprio e de terceiros, lavar dinheiro público desviado e fraudar os fiscos federal e estadual.

Entre os investigados que tiveram os bens bloqueados também está Francisco Justino, apontado como um dos responsáveis pelas fraudes. O juiz federal Guilherme Castro Lôpo determinou que os bens dos investigados ficarão, por enquanto, à disposição da Justiça.

Na decisão, a justiça alega que “diante de tais provas, verifica-se que há indícios de prática de atos de improbidade administrativa pelos demandados: a prefeita do Município de Joca Claudino, Lucrécia Adriana de Andrade Barbosa, o proprietário de fato da suposta empresa “fantasma” TEC Nova Construção Civil LTDA – ME, Francisco Justino do Nascimento, e seus sócios Fernando Alexandre Estrela e Horley Fernandes, os sócios das empresas que participaram da licitação simulada, Francisco Luan Borges Cassiano e Carlos Alberto Martins, os membros da CPL (Aureliano Batista Duarte, José Costa Duarte e Cezar Campos Duarte), o engenheiro fiscal da prefeitura, Jorge Luiz Lopes dos Santos e o engenheiro executor Wendell Alves Dantas.

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