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Amazônia perde 2,5 mil km² por desmatamento

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publicado em 16/06/2021 às 10h57
atualizado em 16/06/2021 às 08h02
Foto: Getty Images via BBC

De janeiro a maio deste ano, um total de 615.95 km² foram desmatados no Amazonas, ou seja, 67,4% a mais que o total desmatado no mesmo período do ano passado, quando foram desmatados 367.79 km² de área. Com esse resultado, o Amazonas é o segundo estado mais desmatado da região Norte, atrás apenas do Pará, que teve 949.71 km² de área desmatada nos cinco primeiros meses deste ano.

Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e mostram, ainda, que em toda a Amazônia, o total de área desmatada chega a 2.547,7 km².

Na análise do geógrafo e ambientalista, Carlos Durigan, diretor da WCS Brasil (Associação Conservação da Vida Silvestre), essa tendência de aumento acontece porque falta um controle de gestão sobre a exploração de terras.

“O aumento do desmatamento tem uma relação direta com a fragilização das ações de fiscalização e a ausência de um plano estratégico para combater ilícitos na região. Falta-nos liderança de gestão pública no estabelecimento de ações voltadas à construção de uma agenda de desenvolvimento sustentável”, disse.

A Amazônia é uma grande vitrine do Brasil para o mundo e, por esse motivo, o alto índice de desmatamento é um problema não só para o Amazonas, mas é um problema de nível global, segundo especialistas consultados pelo G1.

O aumento do desmatamento tende a gerar o que os ambientalistas classificam como ‘imagem negativa’ para o país, resultando na queda de exportações de produtos brasileiros e na diminuição da presença do Brasil em mercados internacionais.

MaisPB com G1

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