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ATO COM BOLSONARO

Veneziano: “Exército abre “precedente perigoso”

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publicado em 03/06/2021 às 18h45
atualizado em 04/06/2021 às 04h53

O vice-presidente do Senado Federal, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB, lamentou profundamente que o Exército Brasileiro tenha decidido não punir o general e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello pela participação em um ato político com a presença do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no Rio de Janeiro, no último dia 23 de maio.

Veneziano afirma que o Exército feriu gravemente o seu Regimento Interno, já que ficou caracterizada “a prática de transgressão disciplinar” por parte de Pazuello. O Regulamento Disciplinar do Exército e o Estatuto das Forças Armadas proíbem a participação de militares da ativa em manifestações políticas. No ato, Pazuello chegou a subir no trio elétrico com Bolsonaro e fez até um discurso de apoio ao presidente.

“É inaceitável que Pazuello não tenha sido punido. Até o vice-presidente Hamilton Mourão, general da reserva, defendeu a regra que veda participação de militares da ativa em atos políticos para ‘evitar que a anarquia se instaure’ dentro das Forças Armadas”, destacou Veneziano Vital.

Presidente estadual do MDB da Paraíba, Veneziano também assinou uma nota emitida pelo Diretório Estadual considerado que houve falta de respeito aos preceitos das Forças Armadas e de flagrante desrespeito ao povo brasileiro.

Na nota, Veneziano disse ainda que a decisão de livrar o general Pazuello de punição “é extremamente delicada e expõe o Brasil a um risco enormemente perigoso, pois abre precedentes ameaçadores para a ordem no País”.

MaisPB

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