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Efraim minimiza desfiliações no Democratas

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publicado em 24/05/2021 às 11h30
atualizado em 24/05/2021 às 10h38
Deputado Efraim Filho, coordenador da bancada federal paraibana

O líder do DEM na Câmara dos Deputados, o deputado federal Efraim Filho (PB) minimizou as baixas no partido e disse considerar naturais os movimentos recentes de desfiliação de quadros importantes da legenda. “Foram movimentos de acomodação, é natural. O Democratas cresceu muito e continuará sendo um protagonista das agendas do Brasil”, afirma o deputado em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.

Efraim disse ao jornal que, apesar das baixas, a legenda permanece unida. Na semana passada, os principais líderes do DEM reuniram-se na casa do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). A reunião teve como objetivo analisar a conjuntura, alinhar posições e traçar planos para o futuro. Foi definido que o partido deve anunciar até junho o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta como pré-candidato ao Planalto.

A atuação do DEM tem sido marcada por uma divisão entre lideranças alinhadas a Bolsonaro e as não alinhadas ao governo. Na CPI da Covid, por exemplo, a sigla é representada pelo senador Marcos Rogério (RO), ardoroso defensor do presidente. Na última quinta-feira (20), o DEM chegou a postar em rede social que os posicionamentos do senador sobre a pandemia não representam o partido. Horas depois, a mensagem foi apagada.

As informações de que integrantes do DEM próximos a Bolsonaro criticam os sinais trocados e creditam a um suposto centralismo de ACM Neto no comando do partido é refutada por Efraim Filho: “Se tem uma característica que faz bem ao DEM é o fato de ele não ter um dono. As coisas são construídas coletivamente”.

Perdas – Em pouco mais de 40 dias, o partido perdeu um governador, um vice-governador, um prefeito de capital e entrou em litígio aberto com um ex-presidente da Câmara dos Deputados. Na semana passada, a legenda sofreu um duplo baque nos dois maiores colégios eleitorais do país. Em São Paulo, o vice-governador Rodrigo Garcia trocou o DEM pelo PSDB em um movimento orquestrado pelo governador tucano João Doria.

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