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Câncer: 70% das mulheres precisam retirar mama

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publicado em 20/04/2021 às 16h39
atualizado em 20/04/2021 às 16h13

O deputado estadual Jutay Meneses (Republicanos) apresentou dois projetos de lei voltados ao tratamento de mastectomizadas. O número 2743/2021 estabelece assistência psicológica e o 2738/2021 garante fisioterapia de reabilitação para mulheres que tiveram que retirar a mama. “Tão importante quanto a cirurgia, a intervenção psicológica e fisioterapêutica na pós-mastectomia são essenciais para a prevenção e redução de sequelas. Essas iniciativas são fundamentais para que a mulher se recupere e volte a ter uma vida normal”, disse o parlamentar.

Estatísticas do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) estimam 1.120 casos de câncer de mama por ano na Paraíba. No Brasil são 66.280 ocorrências da doença em mulheres. No Brasil, a falta de diagnóstico precoce e a demora no acesso a consultas, exames, biópsia e tratamento tem levado muitas mulheres a detectar tardiamente o câncer de mama. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), 70% das pacientes diagnosticadas com a doença precisam recorrer à mastectomia para salvar suas vidas.

A assistência psicológica e fisioterapia de reabilitação, propostas nos projetos de lei, visam a prevenção e a redução de sequelas decorrentes do processo cirúrgico. Terão direito ao acompanhamento mulheres que comprovarem ter se submetido a cirurgia de mastectomia em unidade pública de saúde, com ou sem esvaziamento axilar.

Entre as complicações mais comuns enfrentadas pelas pacientes após a mastectomia está o desenvolvimento de profunda tristeza; isolamento social; ausência de autoestima e sensação de deformação física pela perda de um membro do seu corpo. Elas também enfrentam desenvolvimento de acúmulo de líquido linfático no tecido adiposo de membro superior; perda de mobilidade no ombro e limitação no uso funcional de braço e mão.

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