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morte em itambé

Couto estuda levar caso Abson para Câmara

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publicado em 09/08/2020 às 13h07
atualizado em 09/08/2020 às 19h02

O ex-deputado federal e atual secretário de Agricultara Familiar e do Desenvolvimento do Semiárido do Estado, Luiz Couto (PT), estuda levar o assassinato do micro-empresário e ex-pré-candidato a vereador de Pedras de Foto, Abson Matos, para Câmara Federal. O homicídio aconteceu na última quarta-feira (05), em Itambé, na divisa da Paraíba com Pernambuco.

Couto, que foi relator da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, afirmou que vai notificar o colegiado sobre o crime.

“Eu vou verificar com o pessoal que está em Brasília. Abson era uma das pessoas que colaborou bastante na CPI do Extermínio do Nordeste, a qual eu fui relator. É um rapaz muito atuante no combate aos grupos de extermínio, tanto em Pedras de Fogo como em Itambé. Desde que Manoel Matos foi assassinado, ele [Abson] sempre trazia informações para nós. Eu espero que a polícia fazer a investigação sobre esse caso”, disse ao Portal MaisPB.

O crime 

A Polícia Civil de Pernambuco abriu um inquérito para investigar o assassinato do empresário Abson Matos, de 35 anos. Ele foi morto com 11 tiros na cabeça no fim da tarde dessa quarta-feira (05) entre Itambé, em Pernambuco, e Pedras de Fogo, na Paraíba.

A polícia já começou a colher os primeiros depoimentos para tentar elucidar as investigações, que estão em sigilo. A Polícia Civil da Paraíba informou, ao Portal MaisPB, que irá ajudar nas investigações de poderá realizar diligências, caso seja solicitado.

Abson era primo do advogado e ex vereador Manoel Matos executado há 11 anos em uma casa de veraneio no município de Pitimbu, litoral sul da Paraíba, tendo sido uma das principais testemunhas sobre esse crime.

A vítima foi candidato a vereador em Itambé, nas eleições de 2016 e na campanha foi vítima de um atentado, onde chegou a ser atingido com um tiro de raspão na cabeça. Ele também era pré-candidato a vereador nas eleições deste ano.

Em seu ultimo áudio nas redes sociais, Matos afirma ter um conteúdo comprometedor onde havia indícios de compra de votos envolvendo políticos da região. Abson seria ouvido na manhã desta quinta-feira 06, na condição de réu em ação de calúnia e difamação movida por Lucas Romão, sobrinho do prefeito de  Pedras de Fogo, Dedé Romão.

Albemar Santos – MaisPB

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