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Comissão é contra retorno de jogos do Paraibano

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publicado em 11/06/2020 às 06h09
atualizado em 11/06/2020 às 07h14
Foto: Paloma Faustino/MaisPB

A Comissão Permanente de Prevenção e Combate à Violência nos Estádios da Paraíba declarou ser contra o retorno das partidas de futebol do Campeonato Paraibano 2020. Para o procurador Walberto Lira, o desejo dos desportistas pelo retorno das partidas não permite que, de maneira irresponsável, isso possa ser permitido, tendo em vista que o estado encontra-se em “curva ascendente” em relação aos casos de Covid-19.

O procurador que também coordena o Núcleo do Desporto e Defesa do Torcedor (Nudetor) justificou a decisão explicando que o futebol não é só feito por atletas e comissão técnica, mas de uma série de segmentos entre eles arbitragem, pessoal e apoio e também órgãos de segurança. Ele disse ainda ter conhecimento de que há um protocolo que está sendo discutido sobre a possível volta dos jogos e que ao analisá-lo a comissão entendeu que há apenas conjecturas, percebendo portanto, a ausência de compromisso formalizado por parte dos que compõe esse protocolo.

De acordo com Walberto Lira a questão sobre quem ficará responsável em arcar com os custos dos “testes rápidos” a serem aplicados em todo o pessoal envolvido nas partidas precisa ser definida. Pois, segundo ele, a comissão não concorda que tais custos sejam bancados pelo poder público.

“Vamos chamar a essa discussão os promotores responsáveis pelo Patrimônio Público, pois é necessário que as responsabilidades sejam assumidas. Se for definido o retorno dos jogos, os dirigentes dos clubes e da Federação Paraibana de Futebol devem definir a responsabilidade sobre esses custos”. Finalizou.

A Comissão Permanente de Prevenção e Combate à Violência nos Estádios da Paraíba, no âmbito do Núcleo do Desporto e Defesa do Torcedor (Nudetor), é coordenada pelo Ministério Público e foi constituída oficialmente em Janeiro de 2012, sendo composta por representantes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Secretaria Estadual de Juventude Esporte e Lazer (SEJEL) e Federação Paraibana de Futebol (FPF) além de ter subscrito o Termo por todos os clubes, ao tempo.

Albemar Santos – MaisPB

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