João Pessoa, 04 de fevereiro de 2013 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Um crime com detalhes quase que “cinematográficos” foi registrado no final da manhã desta segunda-feira (04), em João Pessoa. Até o início da ação, parecia que se tratava de mais uma tentativa de assalto a um carro-forte. No entanto, o drama se mostrou muito maior, tendo como personagem central o motorista do veículo de segurança.
Enquanto seus companheiros de empresa abasteciam os caixas do Hospital Universitário (HU – UFPB), um grupo vestido com a farda da empresa invadiu o veículo e o forçou a seguir viagem. Na sequencia da operação, abandonaram a vítima na entrada da Usina São João, no município de Santa Rita.
Já na Polícia Rodoviária Federal – onde chegou após conseguir uma carona – os agentes federais acreditavam que ali terminava sem mortes mais uma ação criminosa, porém a surpresa viria com a revelação dramática do motorista: estava com um artefato explosivo amarrado em seu corpo.
Quando todos imaginavam que a história não podia ficar pior, o condutor revelou ainda que ele e sua família haviam sido mantidos reféns em casa desde a noite de ontem, onde foi instalada uma bomba no botijão de gás. De acordo com o que relatou, ele foi obrigado pelo grupo a trabalhar normalmente, no intuito de facilitar a ação.
Ainda segundo a vítima, os meliantes o ameaçaram insistentemente, avisando que, se algo desse errado, explodiriam tanto a bomba de sua casa, como a afixada em seu corpo, acionando via celular.
Já a salvo dos criminosos, o motorista teve os explosivo retirados pelo Grupo de Ações Táticas da Polícia Militar (Gate) e Corpo de Bombeiros. Em paralelo, agentes da polícia já estavam em sua casa, dando segurança à sua família.
A vítima acredita que o bando seja do Estado de Pernambuco, por causa do sotaque.
MaisPB
OPINIÃO - 10/07/2025