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Na PB, ex-companheira se diz contra federalização

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publicado em 15/02/2020 às 16h56
atualizado em 16/02/2020 às 06h34
Mônica Benício participou de evento do PSol em João Pessoa (foto: Roberto Targino)

A ex-companheira de Marielle Franco (PSol) antes da vereadora do Rio de Janeiro ser assassinada, Mônica Benício, se posicionou contra a federalização do caso que investiga a morte da parlamentar e do motorista dela, Anderson Gomes.

Em visita à Paraíba, onde participou de eventos do PSol paraibano, Mônica Benício considerou que o Ministério Público do Rio de Janeiro e a Polícia Civil do Estado têm realizado um trabalho satisfatório e mudar a competência do caso só iria prejudicar o que já foi realizado. Além disso, Mônica Benício disse que “não confia” no Governo Bolsonaro (sem partido).

“Para poder justificar a federalização nesse momento seria necessário que o Ministério Público do Rio de Janeiro estivesse demonstrando uma clara apatia com as investigações ou se a Polícia Civil estivesse obstruindo de qualquer maneira a investigação. Isso não tem acontecido. O Ministério Público tem apresentado um trabalho, a Polícia Civil também e é muito complicado falar de federalização quando a gente está em um governo como esse. Então estaria falando que as investigações estariam aos cuidados do Ministério Público Federal (MPF) que está a encargo desse governo [Bolsonaro] que eu não acho confiável”, disse Mônica Benício em entrevista à MaisTV, canal de vídeo do Portal MaisPB.

Ainda durante a entrevista, que você confere logo a seguir, Mônica falou dos quase dois anos que a ex-parlamentar foi assassinada e afirmou que os culpados pela execução, que já estão presos, deverão ir a julgamento ainda esse ano.

“O que temos até agora é que o motorista e o executor que foram presos e devem ser levados a julgamento ainda esse ano. Mas a pergunta que não quer calar é: “Quem mandou matar Marielle?”, questionou.

Veja entrevista 

Roberto Targino – MaisPB

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