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CBERS-3

Satélite brasileiro em parceria com a China reduzirá dependência dos EUA

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publicado em 06/12/2014 ás 09h42

 A apenas dois dias de completar um ano do fracasso do lançamento do satélite CBERS-3, o Brasil e a China se preparam para lançar na madrugada deste domingo (7), o CBERS-4, o quinto do programa de sensoriamento remoto resultante da parceria sino-brasileira, que existe desde 1988. Caso a operação tenha êxito, o Brasil voltará a produzir imagens próprias da Terra e do seu território. Desde o começo de 2010, com o fim das operações do CBERS-2B, o Brasil não possui um satélite próprio para esse fim e por isso compra algumas das imagens registradas pelos Landsats das agências norte-americanas, segundo informações da Agência Espacial Brasileira (AEB).

O lançamento — que estava previsto inicialmente para dezembro de 2015, mas foi antecipado devido ao incidente com o CBERS-3 — deve acontecer entre 10h30 e 11h30 (0h30 e 1h30 do mesmo dia no horário de Brasília), no Centro de Lançamento de Satélites de Taiyuan, na província de Shanxi, a 760 quilômetros a sudoeste de Pequim, capital da China. A missão poderá ser acompanhada pela internet através de um link no site no INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Segundo a AEB, ter um satélite próprio é de extrema importância para o monitoramento do desmatamento da Amazônia, das fronteiras e para colher informações sobre expansão agrícola e desenvolvimento urbano. As imagens do CBERS podem ser acessadas gratuitamente por qualquer usuário na internet.

Sobre as imagens disponibilizadas pelos Landsats, a agência não soube informar qual o custo para os cofres públicos e, através de sua assessoria de imprensa, afirmou que o governo brasileiro adquire as imagens através de uma cooperação com o governo norte-americano.

Uol

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