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A Frente Parlamentar em Defesa do Nordeste deu entrada, nesta quinta-feira (25), com uma representação contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL) na Procuradoria Geral da República (PGR), pelas ofensas ao Nordeste e aos governadores da Paraíba e do Maranhão, João Azevêdo (PSB) e Flávio Dino (PCdoB). O presidente da Frente, deputado Danilo Cabral (PSB-PE), foi quem protocolou a denúncia.
A Frente conta com a participação de quatro deputados paraibanos: Damião Feliciano (PDT), Hugo Motta (PRB), Pedro Cunha Lima (PSDB) e Ruy Carneiro (PSDB).
O parlamentar pernambucano acusa de Bolsonaro pelo crime comum de racismo em decorrência da procedência nacional (Lei nº 7.716/1989).
“Não se trata “apenas” (o que, por si só, já é digno de imensurável repulsa e ojeriza) de uma declaração do presidente da República transmitindo orientações de expressa retaliação a governos estaduais, em especial ao Maranhão, durante encontro com a imprensa internacional. É pior! É um presidente da República cometendo um crime de racismo perante a mídia internacional e se permanece inerte! O povo nordestino, assim como os demais, merece respeito!”, diz a denúncia.
A Frente pede que sejam tomadas “providências cabíveis no sentido de apurar e oferecer a competente denúncia, após as devidas formalidades que o caso exige ante as razões fáticas e jurídicas aduzidas alhures”.
Durante café da manhã com jornalistas estrangeiros, na última sexta-feira (19), o presidente Jair Bolsonaro conversava com o ministro da Casa Civil, Ônix Lorenzoni, e afirmou que “desses governadores de Paraíba, o do Maranhão é o pior. Não tem que ter nada com esse cara”.
No dia seguinte, Bolsonaro negou que tenha usado o termo ‘paraíba’ de forma pejorativa e que a intenção foi criticar os governadores da Paraíba e do Maranhão, João Azevêdo (PSB) e Flávio Dino (PCdoB).
MaisPB
EM JOÃO PESSOA - 06/05/2024
