“Estar na reforma não é solução”, diz João

Governador da Paraíba, João Azevêdo - Foto: Divulgação/Secom-PB

O governador João Azevêdo (PSB) disse, na manhã desta sexta-feira (28), que aguarda para próxima semana uma sinalização positiva do Palácio do Planalto para decidir se apoia a reforma da Previdência. O gestor participará de mais uma rodada de discussão em torno do tema na próxima terça-feira (2), em Brasília, com os demais governadores e os presidentes da Câmara Federal e Senado.

Em entrevista à imprensa paraibana, João voltou a ressaltar que a apenas a presença na reforma não será solução para saúde financeira dos estados, para tanto, ele cobra o compromisso do governo federal para aprovação de matérias em tramitação no Congresso.

“Estar na reforma ou não estar não é suficiente que os estados tomem para si ou se dedique para sua aprovação. Até porque essa reforma que está posta ela resolve de 10 a 15% os déficits dos estados. Apenas isso. Ela não resolve o déficit dos estados como todo”, disse.

O governador pede, por exemplo, uma maior participação na distribuição dos recursos do Fundo Social e do bônus de assinatura para exploração do petróleo do pré-sal em áreas cedidas onerosamente pela União, a aprovação da securitização de dívidas, que é a possibilidade de vender no mercado créditos que tenham a receber; a tributação sobre a distribuição de lucros e dividendos e a recuperação dos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM).

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Portas abertas

O governador João Azevêdo negou que tenha marcado alguma audiência com o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV). Ele voltou a dizer, no entanto, que está de portas abertas para qualquer prefeito que queira dialogar com o governo.

2020

Questionado sobre o processo eleitoral de 2020, o governador João Azevêdo disse mais uma vez que o PSB já estuda o cenário, mas o partido só poderá avançar no tema quando o ex-governador Ricardo Coutinho decidir se será candidato a prefeito de João Pessoa. A depender de João, seu antecessor disputa a eleição. “Seria o melhor nome, mas é uma decisão extremamente pessoal”.

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