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GREVE GERAL

CDL repudia protestos e ‘omissão’ da PM

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publicado em 14/06/2019 às 16h51
atualizado em 14/06/2019 às 16h48

A Câmara de Dirigentes Lojistas em Campina Grande (CDL), repudiou a série de protestos que aconteceu no município, nesta sexta-feira (14), devido a ‘Greve Geral’ e considerou os atos realizados na cidade como ‘ação criminosa’.

Em nota, o órgão afirmou que os manifestantes provocaram transtornos ao comércio, incentivaram a violência e a depredação do patrimônio privado. Ainda conforme a CDL, a Polícia Militar agiu de forma ‘omissa’, pois foi acionada por lojistas e não prestou apoio no momento da manifestação.

Trabalhadores foram ameaçados e comerciantes obrigados a fechar as portas, segundo a Câmara, que diz reconhecer o direito constitucional da manifestação, mas defende que o cidadão seja livre para decidir se irá fazer a adesão ao movimento.

Confira nota na íntegra:

A Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL Campina Grande vem a público externar seu repúdio a ação criminosa orquestrada por sindicalistas e grupos políticos de esquerda, que no início da tarde desta sexta-feira (14), provocou uma série de transtornos ao comércio da cidade e promoveu o incentivo a violência e a depredação do patrimônio privado.

Lamentamos a postura irresponsável desses grupos partidários que usam sindicatos e trabalhadores inocentes como escudos para impor ideologias ultrapassadas e com fraca adesão popular.

Esclarecemos aos nossos associados e ao público em geral que a CDL solicitou por meio de ofício, ao comando da Polícia Militar da Paraíba, o reforço da segurança na área do Centro da cidade. Mesmo assim, no momento em que lojas eram depredadas e lojistas ameaçados não foi possível localizar nenhum policial fazendo o trabalho de monitoramento da área ocupada. Sendo assim, repudiamos a omissão do comando da Polícia Militar por não garantir a segurança da população e permitindo que prejuízos fossem causados aos lojistas e trabalhadores no pleno exercício de suas atividades.

A CDL reconhece o direito constitucional da promoção de manifestações, porém defende que o cidadão comum deve ser livre para decidir se deve ou não aderir a estes movimentos. É de nos causar indignação as imagens de trabalhadores comuns sendo impedidos de adentrarem aos seus recintos de trabalho e de comerciantes obrigados a fechar as portas das suas lojas temendo as claras ameaças de invasões.

MaisPB

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