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abuso na escola

Defesa diz não haver provas contra adolescentes

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publicado em 12/03/2019 às 18h54
atualizado em 13/03/2019 às 06h24

Advogado dos adolescentes apreendidos por suspeita de estuprar uma criança em uma escola particular de João Pessoa, Aécio Flávio Farias afirma que não há provas de que os suspeitos tenham violentado o menino.

Durante o programa na Rádio Correio nesta terça-feira (12), o representante afirmou que as provas são ‘extremamente frágeis’. Segundo ele, o exame pericial feito na criança não atestou estupro.

“Não existe uma grande de prova”, pontuou o advogado, que também pontuou que a apreensão dos estudantes foi uma ‘medida extrema’. Segundo ele, a defesa quer esclarecer os fatos.

“Se existisse um fato novo para justificar essa apreensão, o Ministério Público sabe desse processo há muito tempo e agora, após uma audiência que as vítimas sequer foram ouvidas foi requerida essa medida extrema”, ressaltou.

Segundo o advogado, a defesa agora vai aguardar os próximos passos.

Relembre

Três adolescentes foram apreendidos na manhã de segunda-feira (11) suspeitos de estuprarem um menino de 9 anos em uma escola particular de João Pessoa.  O caso aconteceu no ano passado e o processo tramita em segredo de Justiça.

O Ministério Público da Paraíba vai instaurar um inquérito civil público para apurar uma possível negligência da escola particular Geo Tambaú, onde uma criança que estudava no colégio foi estuprada por adolescentes que também integravam a unidade.

A ação será instaurada pelo 50º promotor de Justiça, Luis Nicomedes de Figueiredo Neto, que garante que irá adotar as providências exigidas pelo caso após a investigação.

MaisPB

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