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JULGAMENTO

Caso Rebeca: “Papel do padrasto foi integral”

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publicado em 28/02/2019 às 09h36
atualizado em 28/02/2019 às 14h58

O papel do cabo da Polícia Militar Edvaldo Soares da Silva foi integral no crime que resultou na morte de sua enteada, Rebeca Cristina Alves Simões, em 2011, é o que aponta o promotor Manoel Leite. O militar é julgado nesta quinta-feira (28), em João Pessoa, por homicídio e estupro.

“Ele tinha a notícia de que a jovem tinha descoberto um romance extraconjugal. Começou a presenteá-la, chantageá-la e a partir daí ele criou esse plano, diversos álibis para ser isento de qualquer suspeita mas não funcionou”, disse o promotor em entrevista ao Portal MaisPB.

O Ministério Público sustenta que Edvaldo Soares é co-autor material do crime, levando em consideração que um segundo homem, não identificado, participou do crime.

Para chegar à condenação do réu o promotor aposta na exposição das provas que constam nos autos, produzida durante o inquérito policial.

O caso

No dia 11 de julho de 2011, o corpo de Rebeca foi encontrado na Mata de Jacarapé, às 14h30. A adolescente de 15 anos foi estuprada e assassinada no trajeto entre sua casa e o Colégio da Polícia Militar, em Mangabeira VIII, Zona Sul de João Pessoa. Segundo o processo, o Cabo Edvaldo estaria acompanhado de indivíduo ainda não identificado, quando, em tese, teria praticado os crimes.

MaisPB

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