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ELEIÇÃO DA ASSEMBLEIA

Raniery Paulino revela diálogo com 5 deputados

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publicado em 24/01/2019 às 11h00
atualizado em 25/01/2019 às 03h43

A sete dias da eleição que irá definir a nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, uma coisa já está definida sobre o pleito: a oposição votará em bloco na escolha dos parlamentares que irão presidir o Poder Legislativo no primeiro e segundo biênio.

Pelo menos foi assim que afirmou, ao Portal MaisPB, o deputado estadual Raniery Paulino (MDB), na manhã desta quinta-feira (24).

“A oposição está unida. A gente vai votar em bloco”, adiantou o parlamentar que acrescentou que no grupo também não tem “nome preferencial” ou “veto” a algum colega de parlamento.

Raniery disse que já foi procurado por cerca de cinco deputados que se apresentam como pretensos candidatos ao cargo de presidente da Assembleia. Entretanto, não revelou os nomes. De acordo com ele, essas conversas têm acontecido de forma individual entre os parlamentares da oposição.

“Nós temos conversado individualmente, mas a bancada toda não se reuniu com nenhum pleiteante ainda. Independente de qualquer conversa, a decisão será a maioria, a unidade. Qualquer colega pode conversar naturalmente com qualquer outro postulante, mas a decisão será em bloco. Eu já manifestei essa posição”, destacou.

Ele defendeu a formação de uma mesa eclética mas disse que, no momento, ainda não foi definido cargos que a oposição pretende indicar.

“O que temos definido é o clima de unidade em votar em bloco. Mas se for uma mesa eclética e consensual pretendemos apresentar nomes para a mesa”, ponderou.

Para ganhar os votos dos opositores, Raniery elencou algumas condicionantes que os candidatos devem apresentar para ganhar o apoio dos oposicionistas, entre elas, um presidente que garanta a independência do Poder Legislativo.

“O que tem se defendido é uma nova dinâmica que garanta a autonomia do Poder e que se respeite as prerrogativas dos parlamentares, independente de ser oposição ou situação. Essa é uma condição. Que exista esse respeito. Queira ou não, nosso poder é autônomo, independente e tem que cumprir sua função por inteiro”, finalizou.

Roberto Targino – MaisPB

 

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