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"Depois do Pelé"

Para Tostão, Neymar será o segundo maior jogador do Brasil

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publicado em 08/06/2018 às 18h50
atualizado em 08/06/2018 às 15h51
Tostão conversa com Cléber Machado no "1 x 1", do Seleção (Foto: Reprodução/SporTV)

Campeão da Copa do Mundo de 1970, Tostão aposta alto em Neymar na Rússia. Admirador do talento do atacante do Paris Saint-Germain, o ex-jogador vai além e acredita que o camisa 10, se conquistar o título com a seleção brasileira, se tornará o segundo maior futebolista da história do Brasil, atrás somente de Pelé.

– Neymar é um espetáculo. Acho que se o Brasil ganhar e ele brilhar na Copa, porque isso é muito marcante, eu tenho a impressão que, com o tempo, ele vai ficar na história como o segundo maior jogador da história do futebol brasileiro depois do Pelé. Ele não é ainda, mas pode ser. Ele é fabuloso, é completo – afirmou Tostão no quadro “1 x 1”, em entrevista para Cléber Machado.

O craque também analisou a equipe formada por Tite e destacou a importância de um meio-campista com a capacidade de articular em todos os setores do campo.

– Nos grandes times do mundo, hoje, o meio-campista é fundamental. E essa atual seleção brasileira tem enormes virtudes, não há dúvidas nenhuma. Da intermediária para o gol, há jogadores espetaculares. Nenhuma seleção tem tantos jogadores como o Brasil tem, como Neymar, Coutinho e Willian, que chegam na área toda hora, entram e driblam. Mas acho que falta nesse time do Brasil esse meio-campista, que vai para trás – destacou.

Tostão ainda apontou a ausência do gremista Arthur na lista de convocados da Seleção. Para ele, o jogador poderia ser o destaque do Brasil no setor, se tivesse sido chamado.

– Eu vejo o Arthur jogar e lembro dos tempos do Chagas (Marinho, lateral na seleção na década de 70), porque vai de lá para cá e fica rodando o tempo todo com a bola e tocando, movimenta o time. O Arthur joga mais do lado direito ou lado esquerdo? Ele joga no meio de campo. Eu acho que ele deveria ir (para Copa), mas eu compreendo não ter ido porque se machucou muito próximo e deveria ter tido a oportunidade há seis meses, porque Tite trabalha com segurança.

Segundo Tostão, Brasil, Alemanha, Espanha e França como as quatro seleções favoritas para a conquista do título da Copa de 2018.

No fim da entrevista, Cleber Machado ainda lembrou que Tostão está entre os 10 maiores goleadores da história da seleção brasileira, e ele brincou:

– Então, deixa eu me valorizar mais. A principal qualidade que eu tinha não era fazer gols. Eu era um meia no Cruzeiro, que ia no meio receber a bola. Meu forte era o passe, a assistência que eu dava no Cruzeiro. Na seleção, me tornei o centroavante porque eu não podia tomar o lugar do Pelé, óbvio – disse, rindo.

GE

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