João Pessoa, 15 de março de 2018 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora
INVESTIGAÇÃO

Polícia Federal investigará morte de Marielle Franco

Comentários: 0
publicado em 15/03/2018 às 11h20
atualizado em 15/03/2018 às 08h27
A police officer works on the crime scene where the council member Marielle Franco and her driver where both shot to death by two unidentified attackers in Rio de Janeiro, Brazil, Wednesday, March 14, 2018. An official told The Associated Press that nine shots were fired into the car carrying Marielle Franco and her driver Wednesday night. He says it appears Franco was targeted. (AP Photo/Leo Correa)

Brasília – A Presidência da República divulgou nota à imprensa para informar que “o governo federal acompanhará toda a apuração do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista que a acompanhava na noite desta quarta-feira, no Rio de Janeiro”. O documento também diz que o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, falou com o interventor federal no Estado, general Walter Braga Netto, e colocou a Polícia Federal à disposição para auxiliar na investigação.

A vereadora, de 38 anos e que era filiada ao PSOL, foi morta a tiros na noite de ontem dentro do carro em que seguia para casa. O ataque à Marielle ocorreu na Rua Joaquim Palhares, no centro do Rio. Ela voltava de um evento na Lapa, na mesma região, quando foi atingida. O homem que dirigia o carro que levava a vereadora também morreu baleado.

Marielle ficou conhecida como militante do movimento negro e de direitos humanos, com denúncias recentes de violência policial contra moradores de favelas no Rio.

Freixo aponta “características de execução”. O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) disse na noite desta quarta-feira, 14, que o crime tem “características nítidas” de execução. Segundo o deputado, porém, nem parentes nem amigos tinham informações de que Marielle estivesse sofrendo ameaças.

“As características são muito nítidas de execução. Queremos isso apurado o mais rápido possível”, disse Freixo ainda no local do crime na noite desta quarta-feira, 14. “É completamente inadmissível. Uma pessoa cheia de vida, cheia de gás, uma pessoa fundamental para o Rio de Janeiro, brutalmente assassinada. É um crime contra a democracia, contra todos nós, não podemos deixar que isso se naturalize”, disse Freixo.

Estadão 

Leia Também