João Pessoa, 15 de março de 2018 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Brasília – A Presidência da República divulgou nota à imprensa para informar que “o governo federal acompanhará toda a apuração do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista que a acompanhava na noite desta quarta-feira, no Rio de Janeiro”. O documento também diz que o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, falou com o interventor federal no Estado, general Walter Braga Netto, e colocou a Polícia Federal à disposição para auxiliar na investigação.
A vereadora, de 38 anos e que era filiada ao PSOL, foi morta a tiros na noite de ontem dentro do carro em que seguia para casa. O ataque à Marielle ocorreu na Rua Joaquim Palhares, no centro do Rio. Ela voltava de um evento na Lapa, na mesma região, quando foi atingida. O homem que dirigia o carro que levava a vereadora também morreu baleado.
Marielle ficou conhecida como militante do movimento negro e de direitos humanos, com denúncias recentes de violência policial contra moradores de favelas no Rio.
Freixo aponta “características de execução”. O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) disse na noite desta quarta-feira, 14, que o crime tem “características nítidas” de execução. Segundo o deputado, porém, nem parentes nem amigos tinham informações de que Marielle estivesse sofrendo ameaças.
“As características são muito nítidas de execução. Queremos isso apurado o mais rápido possível”, disse Freixo ainda no local do crime na noite desta quarta-feira, 14. “É completamente inadmissível. Uma pessoa cheia de vida, cheia de gás, uma pessoa fundamental para o Rio de Janeiro, brutalmente assassinada. É um crime contra a democracia, contra todos nós, não podemos deixar que isso se naturalize”, disse Freixo.
Estadão
EM JOÃO PESSOA - 06/05/2024