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Instagram aproxima população da Justiça na Paraíba

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publicado em 03/03/2018 às 17h50
atualizado em 04/03/2018 às 08h55
Parte da equipe da Vara de Sucessões de João Pessoa

Viagens, modelos de roupas, paisagens fantásticas, comidas sensacionais, registros de momentos inesquecíveis. Basta dar uma olhada em qualquer feed de Instagram e será possível notar ao menos uma foto relacionada a um desses assuntos. Mas, além de diversão, uma das redes sociais mais preferida elo público virou alvo de assuntos que são de interesse público. Exemplo disso, os perfis institucionais de órgãos.

Na Paraíba, um projeto acabou ganhando repercussão nacional, inclusive com reconhecimento do Conselho Nacional de Justiça e do Supremo Tribunal Federal. Trata-se do @sucessoesjpa, perfil no Instagram administrado pela Vara de Sucessões do Tribunal de Justiça da Paraíba, que tem a frente o juiz Sérgio Moura Martins.

A proposta do projeto, que é pioneiro no Brasil e teve início em julho 2016, é aproximar a relação do judiciário com o público, de forma direta e acessível. Por meio dele, é possível ter contato diretamente com o juiz e tirar dúvidas relacionadas a processos.

Uma das ferramentas que mais facilita o contato com o público é a forma da mensagem direta, todas respondidas pelo juiz. Ao Portal MaisPB, ele explicou que costuma responder uma média de 15 contatos mensais, mas dependendo do caso é necessário ter cuidado na forma de se manifestar.

“As dúvidas são de todos os tipos. Sobre questões particulares, explico que a gente não pode dar resposta para um caso específico. Tratamos o assunto de uma forma abstrata em outra postagem. Como o perfil é judicial e a Vara só pode se manifestar diante dos processos, a gente não pode fazer consultoria para as pessoas, são orientações gerais”, justificou.

Atualmente, o @sucessoesjpa conta quase mil seguidores e 145 postagens. No ano passado, ele concorreu ao prêmio Innovare. Isso lhe projetou nacionalmente já que os projetos apresentados necessariamente precisam passar pelo CNJ e STF. O trabalho do perfil também é reconhecido pela corte do TJPB

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