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Sindicatos dos radialistas repudiam FPF

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publicado em 09/01/2018 às 07h18
atualizado em 09/01/2018 às 05h14

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão do Estado da Paraíba (STERT-PB), a Associação Paraibana de Imprensa (API) e a Associação Cajazeirense de Imprensa (ACI) emitiram nota de repúdio nesta segunda-feira (8), a Federação Paraibana de Futebol (FPF) pela proibição de  televisões olines transmitirem o Campeonato Paraibano de Futebol.

Na nota, as entidades vêem constrangimento aos profissionais que foram barrados de mostrarem os jogos da competição que iniciou no último final de semana.

“Ameaçar as equipes das referidas TV’s com poder de polícia foi uma atitude extremamente desrespeitosa e desnecessária de abuso de autoridade contra cidadãos de bem que estavam trabalhando e cumprindo o dever primeiro da profissão, que é levar informação ao seu público, além de dar notoriedade ao futebol paraibano e, por tabela, à própria FPF”, diz a nota assinada por Moisés Marques (STERT-PB), João Pinto (API) e João Bosco Amaro (ACI).

Veja a nota 

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão do Estado da Paraíba (STERT-PB), a Associação Paraibana de Imprensa (API) e a Associação Cajazeirense de Imprensa (ACI) vêm de público se solidarizar com os companheiros radialistas e as equipes da TV Diário do Sertão, TV Sertão da Paraíba (ambas de Cajazeiras) e TV Sousa (de Sousa), que nesse domingo (7), nos estádios Perpétuo Correia Lima (Perpetão), em Cajazeiras, e Antônio Mariz (Marizão), em Sousa, foram submetidos a situações de constrangimento quando tiveram que interromper as transmissões dos jogos Atlético x Nacional de Patos e Sousa x CSP sob ameaça de terem os equipamentos apreendidos pela Polícia Militar a mando dos delegados da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Marcílio Lima Braga, que estava em Cajazeiras, e José Araújo, que estava em Sousa. As interrupções aconteceram de forma truculenta.

Em ato contínuo, repudiamos a atitude do delegado da FPF em Cajazeiras, Marcílio Lima Braga, que, de forma exagerada, abordou o diretor administrativo do Grupo Diário de Comunicação da Paraíba, Petson Santos de Andrade, e chegou a ameaçar dar voz de prisão contra o mesmo e apreender os equipamentos da TV online, que na ocasião já não estava mais transmitindo a partida, apenas gravando para exibir no dia seguinte (a gravação é permitida). Ele alegava que os direitos de transmissão do Campeonato Paraibano de Futebol pertencem à TV Esporte Interativo. No entanto, a referida TV não estava realizando as transmissões.

Repudiamos também a atitude do presidente da FPF, Amadeu Rodrigues, que determinou a proibição das transmissões por parte da TV Diário do Sertão, TV Sertão da Paraíba e TV Sousa, segundo os próprios delegados da FPF.

Ameaçar as equipes das referidas TV’s com poder de polícia foi uma atitude extremamente desrespeitosa e desnecessária de abuso de autoridade contra cidadãos de bem que estavam trabalhando e cumprindo o dever primeiro da profissão, que é levar informação ao seu público, além de dar notoriedade ao futebol paraibano e, por tabela, à própria FPF.

“O diálogo, a comunicação, a abertura dos corações podem ser o remédio para todos os males, uma vez que permitem a unificação das ideias, dos sentimentos e dos sonhos” (Eugenio Mussak).

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